Sousa/PB - 
04/02/2025 às 19:15
A Dívida Pública Federal no ano passado chegou a R$ 7,3 trilhões, um aumento de 12,20% em relação ao final de 2023, sem a correção da inflação.
Isso inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior. A informação foi divulgada nesta terça-feira (4) pelo Ministério da Fazenda.
O aumento é explicado pelos juros de mais de R$ 760 bilhões que o governo teve que assumir para continuar refinanciando a dívida: 99% dela foi renegociada.
Já a reserva de liquidez, ou seja, o dinheiro do governo em caixa para pagar dívidas, reduziu 12,44% ante 2023 e ficou em R$ 860,15 bilhões, sem a correção da inflação.
Apesar da queda, o valor está acima do piso de segurança de 3 meses do Ministério da Fazenda e garante pagamentos para os próximos seis meses de vencimentos.
Segundo a pasta, o PAF 2024, ou seja, o Plano Anual de Financiamento do ano passado, foi cumprido em todos os aspectos.
Inclusive, mantendo a Dívida Pública Federal dentro dos limites previstos para o ano, entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
Como avaliou o secretário do Tesouro do Ministério da Fazenda, Rogério Ceron.
“Não foi um ano trivial, mas a gente conseguiu navegar ao longo do ano, entregando todos os indicadores na execução, dentro dos limites do PAF, pra todos os indicadores. Acho que é relevante a manutenção de um bom nível no colchão de liquidez, sempre com uma comunicação muito clara com o mercado. Então, acho que tem que reconhecer e parabenizar”,
Já para este ano, o Plano Anual de Financiamento, o PAF 2025, apresentado também nesta terça pelo governo, prevê um crescimento da Dívida Pública Federal entre 10% e 16%, encerrando 2025 entre R$ 8 trilhões e R$ 8,5 trilhões.
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