11/02/2025 às 07:41
O óleo de pau-rosa encontrado em diversas comunidades tradicionais e não tradicionais da Amazônia está sendo pesquisado na Universidade do Estado do Pará, UEPA, com uma potencial grande alternativa na recuperação de feridas e no tratamento de processos inflamatórios. Um estudo pré-clínico está portanto em andamento para avaliar esta viabilidade de desenvolver medicamentos a partir desses princípios ativos. O professor da UEPA Anderson Bentes informa estes procedimentos:
Após a patente, a gente vai enviar um pedido para a Anvisa para ver se nos autoriza a fazer os testes clínicos em pacientes, no caso, para saber se a gente tem uma boa resposta em relação aos seres humanos. Nesse momento, nós estamos escrevendo os formulários para pedir a patente ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial".
Testes iniciais em camundongos mostraram que o óleo essencial da planta em determinadas dosagens apresentou desempenho superior ao óleo de girassol, amplamente utilizado na rede pública de saúde para tratamento de inflamações e cicatrização de feridas.
O professor Dr. Anderson Bentes de Lima, farmacêutico e doutor em biotecnologia pela universidade, lidera a pesquisa. Anderson Bentes fala da produção:
"O nosso produto teve vantagem quando comparado às drogas padrão, como o óleo de girassol, por exemplo. Nós fizemos uma formulação à base de creme para testar a atividade anti-inflamatória e cicatrizante do pau-rosa, que é o Aniba rosaeodora. Tivemos excelentes resultados".
A árvore é nativa das florestas tropicais da América do Sul, especialmente da região amazônica. No Brasil é encontrada nos estados da Mapá, Amazonas e Pará.
Geral Árvore é encontrada em diversas comunidades da Amazônia Belém 11/02/2025 - 07:41 Rádio Nacional / Marizete Cardoso Marcos Aleixo - repórter da Rádio Cultura FM Pau-rosa Uepa pesquisa infecção terça-feira, 11 Fevereiro, 2025 - 07:41 1:43Continuar lendo ...Para ler no celular, basta apontar a câmera