19/02/2025 às 09:54
Pouco mais de um ano depois de ser convidado para fazer parte da Opep+, organização dos Países Exportadores de Petróleo, o CNPE, Conselho Nacional de Política Energética, autorizou a participação brasileira na Carta de Cooperação entre Países produtores de petróleo, que é o Fórum de discussão da organização.
A decisão foi anunciada nessa terça-feira (18), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a reunião do CNPE.
O ministro de Minas e Energia, que preside o Conselho, explicou que a decisão diz respeito a uma carta em um fórum que debate estratégias dos países produtores de petróleo.
Segundo Alexandre Silveira, o encontro do CNPE tomou outras duas decisões: o país vai começar o processo de adesão à IEA, Agência Internacional de Energia; e dar andamento à entrada na Irena, Agência Internacional para as Energias Renováveis.
Após o anúncio de que o Brasil vai entrar no fórum, entidades ambientalistas não concordaram com a decisão. O Observatório do Clima foi uma delas, como argumenta a Coordenadora de Políticas Públicas da organização, Suely Araújo.
Ao falar da decisão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também se disse ambientalista. Negou a existência de contradição, já que o Brasil, segundo ele, é “líder da transição energética global”.
Criada nos anos 60, a Opep é composta por 13 países membros, mais os associados, que exploram e comercializam petróleo, e debatem medidas ligadas ao comércio do combustível no mundo. Entre eles, estão Arábia Saudita, Venezuela e Emirados Árabes. Este último sediou a COP 28, em 2023, quando o Brasil foi convidado a se somar à entidade.
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