19/02/2025 às 15:24
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), diz que a estratégia é a seguinte: se tiver voto suficiente, pressão para votar em plenário com urgência. Caso contrário, flexibilização da proposta; saem do texto crimes como dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, que tem penas menores, e fica a anistia para associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe.
Mas essa articulação em favor do PL da Anistia não encontra unanimidade na Câmara. Aliás, a avaliação de deputados da base aliada é a de que a denúncia contra Bolsonaro e outras 33 pessoas vai enfraquecer a proposta. Essa é a opinião do deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
"Dificultou muito aquela ideia de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro, porque está evidente que existia um mapa do golpe, um roteiro do golpe. Esse roteiro era dirigido por Bolsonaro e sua corja encastelada no Palácio do Planalto. Evidentemente que ele vai ter direito de defesa, mas a situação ficou difícil para ele".
O deputado Rogério Correa, do PT de Minas Gerais, comentou. "Não vai ter anistia".
Após a reunião desta quarta-feira (19) com os deputados, o ex-presidente saiu sem dar declarações.
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