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MP-AL pede mais de mil anos de prisão para acusados de fraude fiscal

Rádio Agência

27/02/2025 às 13:27

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O Ministério Público de Alagoas pediu mais de mil anos de prisão contra 35 pessoas acusadas de fraudes fiscais. O grupo criminoso é acusado de criar dezenas de empresas de fachada para beneficiar outras empresas dos setores químico e de plásticos.

Essas empresas de fachada emitiram mais de 3,3 mil notas fiscais falsas para justificar a movimentação financeira, já que não havia venda de mercadorias. Os prejuízos calculados, somente para os estados de Alagoas e São Paulo, chegam a quase R$ 19 milhões.

Os denunciados também respondem por falsidade ideológica e lavagem de bens, realizada a partir de Alagoas, do interior paulista e de Minas Gerais.

Para acabar com o esquema, há duas semanas, centenas de agentes, fiscais, promotores e auditores participaram do cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em sete cidades de São Paulo, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió.

De acordo com a promotoria de Alagoas, os crimes não apenas comprometem a arrecadação, mas também prejudicam a concorrência — ou seja, as empresas que atuam dentro da legalidade.

Os pedidos de condenação feitos pelo MP alagoano variam entre 7,5 anos e até 58 anos de prisão. As maiores penalidades são para os apontados como líderes da organização.

A Secretaria da Fazenda de Alagoas ainda deve atualizar as informações sobre o ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos.

Justiça Grupo de 35 pessoas é suspeito de criar empresas de fachada São Luís (MA) 27/02/2025 - 13:27 Daniel Ito / Raíssa Saraiva Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional Operação Argus Ministério Público Alagoas fraudes fiscais quinta-feira, 27 Fevereiro, 2025 - 13:27 1:26

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