04/03/2025 às 11:45
O segundo dia de desfiles das escolas de samba do grupo de elite do carnaval do Rio de Janeiro foi marcado pela grandiosidade da Beija Flor de Nilópolis e da Acadêmicos do Salgueiro. As duas agremiações empolgaram o público na noite de segunda-feira (3).
A primeira, com um enredo em homenagem ao carnavalesco Laíla, que morreu de covid em junho de 2021 e a despedida emocionante de Neguinho da Beija-Flor, intérprete da escola há 50 anos.
Já o Salgueiro, que tenta seu décimo título do Grupo Especial, arrancou muitos aplausos do público, com um enredo sobre o corpo fechado por amuletos e outros rituais de proteção da cultura popular brasileira.
A rainha da bateria, Viviane Araújo também empolgou com uma fantasia cheia de efeitos especiais.
A Unidos da Tijuca abriu o desfile desta segunda-feira, na Sapucaí, contando a história do orixá Logun-Edé, conhecido como o santo menino que o velho respeita, mas teve problemas com alegorias no começo da apresentação.
A última escola a passar foi a Unidos de Vila Isabel, que busca o quarto campeonato. O carnavalesco, Paulo Barros, usou, mais uma vez, a tecnologia no enredo Quanto mais eu rezo, mas assombração aparece. Mas, logo na comissão de frente, um drone, que mostrava a transformação do herói em uma abóbora voadora, desabou.
Hoje, terceiro e último dia da apresentação das escolas do Grupo Especial, a grande expectativa é para o desfile da Portela, que homenageia o grande cantor e compositor Milton Nascimento.
A primeira escola a entrar na avenida é a Mocidade Independente de Padre Miguel, seguida pela Paraíso do Tuiuti, Grande Rio e, por fim, a Portela.
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