20/03/2025 às 16:49
O consumo de alimentos pelas famílias brasileiras aumentou em quase 1,5%, no primeiro bimestre deste ano. É o que aponta a Abras, Associação Brasileira de Supermercados. O presidente da entidade, Márcio Milan, explica os motivos para o aquecimento no consumo nos dois primeiros meses de 2025.
Sobre os preços dos produtos, a cesta de alimentos básicos, que ficou mais cara em 12%, no acumulado do último ano, manteve o preço médio no primeiro bimestre de 2025.
Márcio Milan falou também que a alta no preço dos ovos, apontado como um dos recentes vilões da cesta de produtos, já tinha sido antecipada pela Abras. Um dos motivos é o consumo por pessoa desse produto, que aumentou em 10% de 2023 para 2024.
No entanto, o ovo não ficou mais caro na mesma proporção em todo o país. Na região Sudeste o produto encareceu 15% este ano, enquanto na região Sul, o aumento foi de 23%.
Outro vilão da mesa do brasileiro, o café, também manteve trajetória de alta, atingindo 66% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a carne, que subiu em média 20% durante o ano passado, teve pequena variação neste ano.
Mas teve quedas de preço também. Segunda a Abras, feijão, arroz, óleo de soja, farinha de mandioca, leite, açúcar e macarrão estão mais baratos em 2025. Entre os vegetais com preço menor nesse período, destaque para a batata e a cebola.
A região Sul registrou a maior alta média geral de preços em fevereiro, com aumento de 1,5%. No Centro-Oeste, a alta média ficou em 0,5% no mês passado.
A expectativa da Abras para o período de Páscoa é de crescimento no consumo, entre 8% e 12%. Os tradicionais ovos e coelhos de chocolate devem chegar 14% mais caros nas prateleiras dos supermercados.
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