22/03/2025 às 16:52
A iniciativa será nesta segunda-feira (24), e terá a presença da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
No local, foram enterrados ilegalmente corpos de pessoas indigentes, de desconhecidos e daqueles considerados opositores ao regime de exceção iniciado em 1964.
O pedido de desculpas será feito aos familiares dos desaparecidos políticos da ditadura militar e à sociedade brasileira pela negligência na condução dos trabalhos de identificação.
Mais de mil ossadas foram descobertas em 1990, no cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, em São Paulo. Os restos mortais logo foram levados para tentativa de reconhecimento em universidades públicas.
Após denúncias sobre as condições precárias de armazenamento das ossadas, elas foram removidas para o Instituto Médico Legal de São Paulo. Hoje se encontram no Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para continuidade dos trabalhos de identificação.
Em 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania assinou um novo acordo de cooperação com a Unifesp e com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo para financiar a contratação de equipe pericial para retomada dos trabalhos de identificação dos restos mortais da vala clandestina de Perus.
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