03/12/2024 às 13:19
Os Correios registraram um prejuízo de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro de 2024, o maior valor já registrado para o período. A estatal se aproxima de superar o déficit histórico de R$ 2,1 bilhões, registrado em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).
O atual quadro negativo contrasta com o histórico recente da empresa. Em 2021, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, os Correios alcançaram o maior lucro de sua história, de R$ 3,7 bilhões. No entanto, em 2023, um rombo de R$ 600 milhões foi registrado, apesar de uma manobra contábil que adiou o reconhecimento de um gasto de R$ 1 bilhão em indenizações para 2022. O ajuste elevou o prejuízo do ano passado para R$ 800 milhões.
Diante da crise financeira, a estatal adotou medidas drásticas, como a imposição de um teto de gastos, suspensão de contratos de terceirizados e revisão de contratos vigentes. Um documento sigiloso, obtido pelo portal Poder360, revelou os detalhes das decisões estratégicas.
O atual presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, advogado ligado ao grupo Prerrogativas e próximo do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), foi alvo de polêmicas por ser apelidado de “churrasqueiro de Lula” nos círculos políticos petistas. A gestão de Fabiano tem enfrentado questionamentos sobre a condução da estatal e as dificuldades herdadas.
Ao Poder360, a empresa citou fatores externos, como a taxa sobre encomendas internacionais – conhecida como “taxa das blusinhas” –, que, segundo os Correios, teria impactado o volume de importações e reduzido o faturamento.
Fonte: Repórter PB
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