25/12/2024 às 10:14
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar possíveis irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, recurso que gerou polêmica por falta de transparência em sua destinação. A decisão veio após uma nova suspensão dos pagamentos, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que também solicitou a instauração do procedimento investigativo.
A origem do caso remonta a agosto, quando Flávio Dino suspendeu o repasse das emendas ao identificar a ausência de informações claras sobre os responsáveis pela destinação e o destino dos valores. No início de dezembro, Dino liberou os pagamentos, desde que fossem seguidas regras rigorosas de transparência. Contudo, novas suspeitas emergiram, levando à paralisação novamente na segunda-feira (23).
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi responsável por levar o caso ao STF, argumentando que parte significativa dos recursos estava direcionada para o estado de Alagoas, terra natal do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Essa concentração de recursos levantou questionamentos sobre um possível favorecimento político.
Agora, com a investigação em curso, a PF busca esclarecer os critérios adotados na alocação das emendas e identificar eventuais irregularidades na gestão dos recursos públicos. A medida visa garantir a integridade no uso do dinheiro público e atender às crescentes demandas por transparência nas transações que envolvem verbas parlamentares.
Fonte: Repórter PB
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