15/12/2024 às 11:53
Uma pesquisa da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, parte da FSB Holding, revelou que a grande maioria dos brasileiros acredita ser necessário restringir o uso de celulares nas escolas. O levantamento traz um recorte detalhado sobre a percepção da população em relação a essa medida, que tem sido tema de discussões no Congresso Nacional.
Conforme o estudo, 54% dos entrevistados defendem a proibição total dos celulares em ambiente escolar, enquanto 32% apoiam que os dispositivos sejam usados apenas para fins pedagógicos e com autorização prévia dos professores. Somente 14% dos brasileiros se manifestaram contra qualquer tipo de restrição.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, o apoio às medidas de restrição alcança 89%, mas se divide entre a proibição total (46%) e o uso parcial com supervisão (43%). Curiosamente, o apoio à proibição total é menor nessa faixa etária em comparação à média nacional, destacando um perfil mais flexível desse grupo.
Por outro lado, os brasileiros com mais de 60 anos mostram maior tendência a favor da proibição total, enquanto aqueles na faixa entre 25 e 40 anos são os que menos apoiam qualquer tipo de restrição.
O estudo também revelou que a renda tem influência significativa na percepção sobre o tema. Entre os entrevistados com renda superior a cinco salários mínimos, apenas 5% se opõem às restrições, número que salta para 17% entre aqueles que ganham até um salário mínimo. Esse dado sugere que fatores socioeconômicos podem estar relacionados às perspectivas sobre o uso de tecnologia no ambiente escolar.
Reflexões sobre o impacto nas escolas
As discussões sobre a regulamentação do uso de celulares nas escolas ganham relevância em um contexto onde o excesso de exposição a telas e distrações digitais preocupa educadores e famílias. Especialistas apontam que a medida pode contribuir para melhorar o foco dos alunos e reduzir o impacto de conteúdos nocivos em sala de aula. No entanto, há também quem defenda a utilização moderada dos dispositivos como ferramentas pedagógicas, promovendo uma convivência mais equilibrada com a tecnologia.
Fonte: Repórter PB
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