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Projeto de Bosco Carneiro classifica Alagoa Grande como Capital Paraibana do Ritmo e do Forró

O parlamentar possui suas raízes familiares na cidade e sempre pautou sua trajetória política com ações em defesa da região.

Da Redação Repórter PB

19/02/2025 às 12:55

Imagem Deputado estadual, Bosco Carneiro (Republicanos)

Deputado estadual, Bosco Carneiro (Republicanos) ‧ Foto: Reprodução

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O Projeto de Lei 922/2023, de autoria do deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) reconhece o município de Alagoa Grande como a Capital Paraibana do Ritmo e do Forró. A matéria foi apreciada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) esta semana e foi julgada constitucional. O parlamentar possui suas raízes familiares na cidade e sempre pautou sua trajetória política com ações em defesa da região.

Na justificativa do PL, Bosco Carneiro argumenta a relação da cidade com Jackson do Pandeiro, lugar onde o músico nasceu e onde está localizado o memorial dedicado ao artista. A identidade do município está muito vinculada à Jackson, inclusive desde a entrada do município. Os moradores da cidade respeitam e celebram o artista mesmo tantos anos após sua partida, com a realização de eventos, apresentações históricas e culturais.

“Jackson ocupa um lugar de destaque na história da MPB, sendo apontado por diversos artistas, como Gilberto Gil, Lenine, Gal Costa, entre muitos outros, como referência fundamental para este campo artístico e cultural, influenciando suas próprias obras musicais. É inegável o legado deixado pelo mestre do ritmo, que embalava suas músicas de forró na cidade de Alagoa Grande. A nova geração de forrozeiros recria suas músicas como forma de trazer a memória desse grande artista. Diante de toda influência que o ritmo trouxe para o município, é merecido o reconhecimento da cidade como centro importante das práticas musicais ligadas ao forró”, pontuou.

*Jackson do Pandeiro* - José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, no Brejo paraibano, em 31 de agosto de 1919 e passou boa parte de sua vida em Campina Grande. A motivação para a arte nasceu da admiração pelo trabalho da mãe, que cantava coco, com quem ele começou a tocar aos sete anos. O artista trabalhou em várias rádios de Campina Grande, João Pessoa e Recife. No momento em que foi para Pernambuco, passou a receber a atenção da mídia e ficou conhecido como “o homem orquestra”, pelo domínio da percussão. O estouro do talento do paraibano aconteceu quando ele gravou o sucesso Sebastiana, na década de 1950. Jackson morreu em 10 de julho de 1982, em Brasília, quando tinha 62 anos de idade, deixando um legado irretocável no forró e no samba.

Fonte: Repórter PB

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