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URGENTE: Trump Suspende Ajuda Militar à Ucrânia

Em sua rede social Truth Social, Trump escreveu: “Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”

Da Redação Repórter PB

04/03/2025 às 14:56

Imagem Presidente do USA, Donald Trump

Presidente do USA, Donald Trump ‧ Foto: REUTERS/Carlos Barria

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (3) a suspensão total da ajuda militar à Ucrânia. A decisão veio após uma discussão acalorada com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, ocorrida na semana passada, segundo informações de um funcionário da Casa Branca, que falou sob anonimato.

De acordo com essa fonte, Trump justificou a medida como parte de sua política de revisão da assistência militar americana, enfatizando que os recursos enviados ao exterior devem contribuir para a paz. No entanto, outro funcionário afirmou à CNN que a suspensão foi uma resposta direta ao que Trump considera um “mau comportamento” de Zelenski.

Em sua rede social Truth Social, Trump escreveu: “Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”, sugerindo que os EUA não apoiarão a Ucrânia caso Zelenski não aceite uma trégua com Vladimir Putin, cujo país invadiu a Ucrânia há três anos.

Trump classificou a declaração como “inaceitável” e reforçou que os EUA não tolerariam esse posicionamento por mais tempo. Apesar do atrito, o republicano admitiu que um acordo para permitir a exploração de minerais ucranianos por empresas americanas ainda pode ser fechado. O governo Trump vê esse tratado como uma forma de recuperar parte dos bilhões de dólares já investidos na Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.

Quando questionado se o acordo de mineração estava descartado, Trump foi evasivo: “Não, eu não acho”. Ele descreveu a negociação como “um grande negócio” e prometeu fornecer mais detalhes em seu discurso do Estado da União ao Congresso, na terça-feira (4).

A suspensão da ajuda militar pode impactar a resistência ucraniana no campo de batalha, enquanto a Rússia ganha terreno. O gesto também sinaliza uma mudança drástica na política externa americana, gerando apreensão entre aliados da Otan e membros do próprio governo dos EUA.

 

Fonte: hora brasília

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