14/03/2025 às 15:50
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou nesta sexta-feira (14) um recurso apresentado pela defesa do Padre Egídio de Carvalho, que tentava flexibilizar sua prisão domiciliar. O padre, investigado por desvios milionários no Hospital Padre Zé, está em prisão domiciliar desde abril de 2023.
Na decisão, a ministra destacou a gravidade dos crimes e a necessidade de manter o religioso afastado das atividades para evitar novas infrações. “A prisão preventiva justifica-se em razão da periculosidade do recorrente e da necessidade de desarticular a organização criminosa”, afirmou Cármen Lúcia.
O Caso
A investigação contra Padre Egídio começou em setembro de 2023, quando ele denunciou o furto de celulares doados pela Receita Federal ao hospital. O caso levou a uma apuração mais ampla, que revelou um esquema de desvio de R$ 13 milhões de recursos destinados à saúde pública.
Diante das denúncias, a Arquidiocese da Paraíba afastou o padre de suas funções religiosas. A Justiça determinou sua prisão domiciliar, enquanto a polícia e o Ministério Público seguem investigando o caso.
Fonte: Repórter PB
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