01/04/2025 às 13:46
A pobreza na Argentina recuou para 38,1% da população no segundo semestre de 2024, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (31) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O índice representa uma queda de 14 pontos percentuais em relação ao pico de 52,9% registrado no primeiro semestre do mesmo ano.
A Presidência argentina atribuiu a melhora ao impacto direto das políticas do presidente Javier Milei, incluindo o combate à inflação, a estabilização macroeconômica e o fim de restrições econômicas herdadas de administrações anteriores. “A atual administração demonstra que o caminho da liberdade econômica e da responsabilidade fiscal é o caminho para reduzir a pobreza a longo prazo”, declarou o governo em nota oficial.
A taxa de pobreza extrema — referente à população que não consegue cobrir nem os custos da cesta básica — também apresentou forte queda: passou de 18,1% no início de 2024 para 8,2% no final do ano. Estima-se que 6,9 milhões de argentinos saíram da condição de pobreza no segundo semestre, dos quais 4,64 milhões deixaram a linha da indigência.
Este é o menor índice de pobreza registrado no país desde o primeiro semestre de 2022. A queda foi favorecida pelo controle da inflação — que atingiu os níveis mais baixos dos últimos três anos —, pela recuperação dos salários no setor privado e pela expansão de programas sociais, como o Auxílio Universal por Filho (AUH) e o Cartão-Alimentação.
Projeções independentes, como as da Universidade Torcuato Di Tella, estimam taxa semelhante, apontando para 36,8% de pobreza no segundo semestre, com tendência de queda mais acentuada no último trimestre de 2024.
Fonte: Hora Brasilia
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