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Com apenas 0,11% da população nas ruas, João Pessoa se destaca no Nordeste

O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (14), integra a Campanha "Vida nas Ruas"

Da Redação Repórter PB

16/04/2025 às 14:02

Imagem João Pessoa

João Pessoa ‧ Foto: Divulgacão

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Enquanto o Brasil registra mais de 335 mil pessoas vivendo nas ruas, a capital paraibana se destaca positivamente. Segundo um estudo recente do Programa Polo de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), João Pessoa apresenta o menor percentual de moradores em situação de rua entre as capitais nordestinas, com apenas 0,11% da população nessa condição — o equivalente a 953 pessoas.


O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (14), integra a Campanha "Vida nas Ruas", uma iniciativa que visa dar visibilidade à realidade das pessoas em situação de vulnerabilidade extrema nas cidades brasileiras, destacando também boas práticas de gestão pública.


De acordo com o estudo, ações integradas entre diferentes setores da gestão municipal têm sido decisivas para o resultado expressivo. Um dos destaques é o programa Ruartes, que realiza abordagens sociais nas ruas com foco na reintegração e proteção de pessoas em risco. O município também conta com o suporte dos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop), que oferecem atendimento psicossocial e encaminhamentos para diversos serviços públicos.


“Temos investido em políticas sociais com foco em segurança alimentar, assistência e acolhimento. A gestão do prefeito Cícero Lucena trabalha para proteger quem mais precisa e garantir dignidade a todos os cidadãos”, afirmou Diego Tavares, secretário de Direitos Humanos e Cidadania de João Pessoa.


O Programa Ruartes, amparado pela Lei nº 11.258/2005, tem como missão identificar pessoas em situação de risco pessoal e social nos espaços públicos, oferecendo apoio imediato e promovendo o acesso à rede de serviços socioassistenciais. O público atendido vai de crianças e adolescentes vítimas de exploração, até idosos, pessoas com deficiência e famílias inteiras em situação de vulnerabilidade extrema.


Já os Centros Pop são responsáveis por oferecer acompanhamento técnico especializado, orientação jurídica e encaminhamentos a unidades de saúde, hospitais, serviços sociais e instituições que promovem inclusão e cidadania.

O levantamento da UFMG também revelou os maiores números absolutos de população em situação de rua no país. A cidade de São Paulo lidera com 96 mil pessoas, seguida por Rio de Janeiro (21 mil), Belo Horizonte (14 mil), e as capitais nordestinas Fortaleza e Salvador, ambas com mais de 10 mil moradores de rua.

Além do relatório estatístico, o estudo faz parte da campanha audiovisual “Vida nas Ruas”, com vídeos exibidos na Rede Minas e nas redes sociais do Polo de Cidadania, retratando histórias reais de quem vive nas ruas e a urgência por políticas públicas estruturadas que garantam moradia, saúde e alimentação.


A campanha é fruto de uma parceria entre a Faculdade de Direito da UFMG e veículos de comunicação pública.

Matéria baseada em reportagem original de Ângela Costa, publicada pela Revista Veja.

Fonte: Repórter PB

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