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Arte

Universo das costureiras é tema de exposição que reúne 28 artistas Naïf no Museu do Artesanato Paraibano

O evento, que reúne o trabalho em telas de arte Naïf de 28 artistas nacionais, vai até o dia 13 de novembro.

Da Redação Repórter PB

18/08/2022 às 13:40

Imagem 4ª exposição “Ofício da Costura — Elzas, Odílias, Terezinhas e outras costureiras”

4ª exposição “Ofício da Costura — Elzas, Odílias, Terezinhas e outras costureiras” ‧ Foto: Divulgação

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O universo das costureiras é o tema da 4ª exposição “Ofício da Costura — Elzas, Odílias, Terezinhas e outras costureiras”, aberta na manhã desta quarta-feira (17) no Museu do Artesanato Paraibano Janete Costa, localizado na Praça da Independência, em João Pessoa. O evento, que reúne o trabalho em telas de arte Naïf de 28 artistas nacionais, vai até o dia 13 de novembro.

O diretor do Museu do Artesanato Paraibano, Fábio Morais, falou da importância da exposição. “Esta exposição reúne o trabalho de 28 grandes artistas naïf de renome nacional, e retrata um universo que é do Brasil, que são as costureiras, mas que tem muito da nossa cultura, principalmente em regiões paraibanas como o Sertão e o Cariri. Quem vier prestigiar esta exposição vai se encantar com a qualidade dos trabalhos”, comentou.

O curador da exposição, Geo Oliveira, disse que as 28 peças retratam um pouco do universo dele vivido em São Mamede, no Sertão Paraibana. “O São Pedro de São Mamede era uma festa muito tradicional, e no dia 29 as moças da cidade levavam as roupas para a costureira Safira fazer os ajustes nas roupas — há uma ideia de que costureiras nunca cumprem os prazos, e isso me marcou muito”, contou.

“Além disso, essa memória da mulher costureira está muito ligada à minha história de vida, porque minha mãe costurou a vida toda; minhas tias são todas costureiras. É um universo muito próximo de mim”, continuou.

“Ofício da Costura — Elzas, Odílias, Terezinhas e outras costureiras” traz o universo de vários estados brasileiros, além da Paraíba, a exemplo de Pernambuco, São Paulo, Espírito Santo e Goiás — com grandes nomes da Arte Naïf como Analice Uchoa, Marbi Silva e Dadá Venceslau.

“A costura é um fazer essencialmente artesanal, já que antigamente não existia a indústria massiva de roupa. E, nesse sentido, tem tudo a ver com o artesanato”, acrescenta a gestora do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Marielza Rodriguez, sobre a exposição, que tem ainda a curadoria de Janete Rodriguez.

O acervo está disposto na Sala de Exposição Mestra Zefinha de Pitimbu.As visitas à exposição ocorrem de terça a domingo, das 9h às 17h, de forma gratuita.

Fonte: Repórter PB

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