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Raíssa Lacerda e aliadas continuam presas após audiência de custódia em João Pessoa

Pollyana Dantas, uma das principais aliadas de Raíssa, é apontada como figura de influência sobre os eleitores do Bairro São José,

Da Redação Repórter PB

19/09/2024 às 13:14

Imagem Vereadora, Raissa Lacerda

Vereadora, Raissa Lacerda ‧ Foto: redes sociais

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A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) permanecerá em prisão preventiva por tempo indeterminado após a decisão tomada em audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (19), em João Pessoa. Raíssa foi presa durante a segunda fase da Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal para combater crimes eleitorais, especialmente assédio e coação violenta de eleitores. Além da parlamentar, outras três pessoas ligadas a ela – Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, Taciana Batista do Nascimento e Kaline Neres do Nascimento Rodrigues – também continuarão presas após a audiência.

De acordo com a Justiça, as evidências apresentadas pela Polícia Federal indicam a atuação direta ou indireta das quatro acusadas em um esquema que envolvia aliciamento de eleitores, muitas vezes por meio de organizações criminosas. As prisões preventivas têm como objetivo impedir que as suspeitas interfiram nas investigações ou influenciem testemunhas.

Raíssa Lacerda será encaminhada para o Quinto Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Valentina, em João Pessoa. Já Pollyana, Taciana e Kaline serão levadas ao Presídio Feminino Júlia Maranhão, também na capital paraibana.

A operação, que já está em sua segunda fase, foi iniciada no último dia 10, quando as primeiras ações de busca e apreensão trouxeram à tona indícios do esquema de coação eleitoral. Conversas encontradas nos celulares apreendidos na primeira fase revelaram o envolvimento de facções criminosas com o objetivo de influenciar os votos em bairros de João Pessoa.

Pollyana Dantas, uma das principais aliadas de Raíssa, é apontada como figura de influência sobre os eleitores do Bairro São José, enquanto Taciana Nascimento, que também atua na ONG Ateliê Vida, teria colaborado diretamente na manutenção desse controle. Já Kaline Rodrigues, que atuava no bairro Alto do Mateus, teria vínculos com uma facção criminosa e estaria envolvida em ações de coação para garantir votos para a vereadora.

A Polícia Federal cumpriu hoje, além das prisões, sete mandados de busca e apreensão em vários locais da capital, incluindo a sede da ONG Ateliê Vida e residências ligadas às investigadas. A PF segue apurando o alcance do esquema e outras prisões podem ser realizadas nas próximas semanas.

As autoridades veem o caso como parte de uma rede mais ampla de corrupção e manipulação eleitoral, que mistura interesses políticos e criminais para influenciar o pleito de forma ilícita. A expectativa é que a operação continue desmantelando esse esquema em busca de manter a integridade das eleições na capital paraibana.

Fonte: Repórter PB

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