24/10/2024 às 09:10
A investigação que envolve o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), acusado de participação em um esquema de aliciamento violento de eleitores, entrou em uma nova fase. Redistribuído na última terça-feira (22), o inquérito será conduzido pela 1ª Zona Eleitoral da Paraíba, sob a responsabilidade do juiz Fabrício Juiz. A mudança na condução do processo marca um novo capítulo no caso que movimenta os bastidores políticos da capital paraibana.
A decisão de transferir o caso para a 1ª Zona Eleitoral foi tomada após discussões no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), durante sessão realizada na segunda-feira (21). Inicialmente, a Polícia Federal havia indicado a 64ª Zona Eleitoral para a condução do inquérito, baseando-se em precedentes de investigações semelhantes relacionadas à Operação Território Livre. No entanto, o TRE optou por redistribuir o processo, permitindo que seja acompanhado por um novo magistrado.
Além da redistribuição, o tribunal manteve a validade dos mandados de busca e apreensão emitidos no âmbito da Operação Livre Arbítrio, que investiga a suposta rede de aliciamento de eleitores. As medidas judiciais foram fundamentais para garantir o prosseguimento da apuração de possíveis crimes eleitorais cometidos nas últimas eleições.
A Corte Eleitoral também decidiu que Dinho Dowsley não deverá ser afastado de suas funções como presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, mantendo seu mandato enquanto o inquérito segue em tramitação. A decisão acalma temporariamente os ânimos no cenário político local, mas não afasta as sombras das acusações que pesam sobre o parlamentar.
A partir de agora, a 1ª Zona Eleitoral será responsável por examinar as evidências e determinar os próximos passos na investigação. O envolvimento de Dinho com um suposto esquema de aliciamento de eleitores, associado a práticas violentas e ilegais, segue sendo uma questão delicada para a imagem do legislativo municipal.
Fonte: Repórter PB
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