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Mais uma Comunidade Terapêutica é fechada, após inspeção coordenada pelo Ministério Público

Os órgãos estão levantando informações para encaminhar os acolhidos aos familiares e municípios de origem ou para serem assistidos pela Secretaria de Assistência Social municipal.

Da Redação Repórter PB

14/11/2024 às 08:30

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Imagem Comunidade Terapêutica fechada

Comunidade Terapêutica fechada ‧ Foto: Reprodução

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A Comunidade Terapêutica Superar, localizada no bairro das Nações, em Campina Grande, foi interditada, na tarde desta quarta-feira (13/11), pela Vigilância Sanitária Municipal. A interdição é um desdobramento da inspeção realizada pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional de Fiscalização de Comunidades Terapêuticas, coordenado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Vinte e seis pessoas foram resgatadas, alguns dos acolhidos estão sendo avaliados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para, se necessário, serem encaminhados ao serviço de urgência psiquiátrica. Os órgãos estão levantando informações para encaminhar os acolhidos aos familiares e municípios de origem ou para serem assistidos pela Secretaria de Assistência Social municipal.

De acordo com a promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim, o estabelecimento foi fechado por não possuir alvará sanitário e também por não ter providenciado as melhorias recomendadas pelo MPPB para cumprimento da legislação pertinente. Segundo ela, também foram encontradas pessoas que estavam no local de forma involuntária. Os responsáveis foram conduzidos para a Central de Polícia.

Interdições

Nas últimas 24 horas, essa já é a segunda Comunidade Terapêutica inspecionada pelo GT que passou por interdição. Nessa terça-feira (12/11), os dois proprietários e seis monitores do Centro Terapêutico Restituir, localizado no bairro Jardim Tavares, foram conduzidos à Central de Polícia porque foram constatadas, pelos órgãos técnicos e pelo MPPB, situações de violação de direitos humanos de acolhidos e irregularidades sanitárias em sua filial, que acabou sendo interditada.

Mais de 20 acolhidos foram resgatados, dentre eles um idoso com transtorno mental que foi encaminhado ao serviço de urgência psiquiátrica. Alguns dos resgatados já foram encaminhados às famílias e municípios de origem e outros estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Além da promotora de Justiça Adriana Amorim, que atua na defesa da saúde em Campina Grande, também participaram das duas inspeções, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da saúde do MPPB, a promotora de Justiça Fabiana Lobo; profissionais da coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB), dos conselhos regionais de Enfermagem, Psicologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional  e Farmácia e profissionais das secretarias de Assistência Social e da Saúde de Campina Grande e da Vigilância Sanitária municipal.

A promotora de Justiça destacou que o MPPB vai continuar acompanhando os dois casos. Segundo ela, os órgãos de fiscalização enviarão relatórios que subsidiarão as medidas extrajudiciais e judiciais que serão adotadas para garantir o cumprimento da lei.

Fonte: Repórter PB

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