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Resgate Aeromédico registra 100 ocorrências de transporte de pacientes

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, essa é mais uma ação que contribui para o fortalecimento do SUS e a regionalização da saúde.

Da Redação Repórter PB

30/12/2024 às 17:10

Imagem Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba (Grame)

Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba (Grame) ‧ Foto: Reprodução

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O Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba (Grame) chegou, nesta segunda-feira (30), à marca de 100 ocorrências registradas. O serviço, implantado pelo Governo da Paraíba em 2021, é realizado de forma conjunta pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds) e Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB), e atua transportando pacientes que precisam de cuidados em outras unidades hospitalares, sejam elas dentro ou fora do território estadual.
 
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, essa é mais uma ação que contribui para o fortalecimento do SUS e a regionalização da saúde. “É um número bastante significativo, que demonstra o quanto a saúde pública da Paraíba vem avançando em vários aspectos. São ações como essa do Grame, que, cada vez mais, garantem à população um atendimento com mais agilidade, qualidade e dignidade”, enfatizou.
 
A ocorrência que atingiu os 100 atendimentos do Grame se deu com o transporte de uma mulher de 51 anos, que, após passar por cateterismo cardíaco, precisou ser transferida do Complexo Hospitalar Janduhy Carneiro, em Patos, para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, onde passará por um implante de cardioversor/desfibrilador (CDI). Com a aeronave do Grame, a viagem que levaria um tempo médio de 4 horas foi realizada em apenas uma hora.
 
Segundo o médico e coordenador do Grame, Elvio Lieverte, o serviço conta com duas aeronaves do tipo UTI aérea com capacidade para chegar a todas as regiões do estado, em voos diurnos e noturnos “Além disso, somos o único serviço no Brasil que possui na equipe o fisioterapeuta”, destacou Elvio, ressaltando que a equipe multiprofissional também é composta por médico, enfermeiro, piloto, copiloto e os operadores aerotáticos.
 
Ele reforça, ainda, que o número de 100 atendimentos é referente apenas ao transporte aeromédico de pacientes. “Este é um ano de vitória para todos nós que fazemos o Grame, um recurso tão bem estruturado à disposição dos paraibanos. Além da transferência de pacientes por via aérea, nós também realizamos vários transportes de órgãos e tecidos e, em 2024, pela primeira vez, na história da saúde pública da Paraíba, realizamos o transporte aéreo de hemocomponentes”, acrescentou.
 
As aeronaves do Grame são acionadas nos casos de atendimento às pessoas com infarto agudo do miocárdio, trauma cranioencefálico, acidente vascular cerebral, bloqueio átrio ventricular e recém-nascidos com insuficiência respiratória grave ou cardiopatia ou qualquer outra condição que o paciente, apesar de grave, tenha o quadro estabilizado e seu transporte aéreo seja indicado. A regulação do serviço é realizada por meio do Complexo Regulador Estadual, e o uso do transporte aéreo vai depender da gravidade e da estabilidade do paciente.

Fonte: Repórter PB

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