Sousa/PB -
Combate à Violência

Em dois anos, Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende mais de 8,6 mil mulheres e protege 478 vidas em Guarabira

A ocasião também marcou os 10 anos da Lei do Feminicídio, com palestras que destacaram a importância de políticas públicas integradas e de uma Justiça sensível às questões de gênero.

Da Redação Repórter PB

28/03/2025 às 15:55

Imagem Programa Integrado Patrulha Maria da Penha

Programa Integrado Patrulha Maria da Penha ‧ Foto: Reprodução

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O Programa Integrado Patrulha Maria da Penha (PIPMP) completou dois anos de implantação em Guarabira, nessa quarta-feira (27), consolidando-se como uma das principais ferramentas de enfrentamento da violência contra a mulher no Brejo Paraibano. Desde sua chegada à região, o programa já realizou 8.616 atendimentos, garantiu a proteção de 478 mulheres com medidas protetivas e executou 39.964 atividades, demonstrando seu papel na segurança e no acolhimento de vítimas de violência doméstica.

O evento de celebração reuniu autoridades, parceiros institucionais e representantes de 40 municípios do Brejo, incluindo Solânea, Itabaiana e a própria Guarabira, em um momento de reflexão sobre os avanços e desafios no enfrentamento da violência de gênero. A ocasião também marcou os 10 anos da Lei do Feminicídio, com palestras que destacaram a importância de políticas públicas integradas e de uma Justiça sensível às questões de gênero.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, reforçou o compromisso do Estado com a causa: "A Patrulha Maria da Penha não apenas protege, mas também presta atendimento integrado com psicólogas e assistentes sociais, mostrando que as mulheres não estão sozinhas. Esses dois anos em Guarabira comprovam que, com ação articulada, é possível salvar vidas."

A coordenadora do PIPMP, Mônica Brandão, afirmou que “eventos como esse são vitais para mostrar à sociedade que o Estado está trabalhando — e que os resultados aparecem. Cada mulher protegida é uma história transformada, e vamos seguir ampliando essa rede de proteção."

Já a coordenadora do Juizado de Mulheres do TJPB, a juíza Graziela Queiroga, destacou a necessidade de um olhar atento do Judiciário: "Quando aplicamos a lei com perspectiva de gênero, quebramos ciclos de violência e damos às mulheres a chance de recomeçar."

Impacto estadual e expansão - Os números do PIPMP demonstram o impacto do trabalho integrado em João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras: em cinco anos de atuação na Paraíba (2019-2024), o programa já realizou 43.742 atendimentos, monitorou 123.059 rotas de proteção e atendeu 3.804 mulheres em seu esquema de segurança. Atualmente, 718 paraibanas estão sob acompanhamento direto da Patrulha. A próxima fase inclui a expansão para a região de Patos, que, após estudos, levará o PIPMP a 151 cidades, cobrindo quase todo o território paraibano.

Como funciona o PIPMP - O programa atende mulheres com medidas protetivas, oferecendo monitoramento por equipes da PM, apoio psicológico, assistência social e orientação jurídica. A coordenação é da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, Polícia Militar, Polícia Civil e Tribunal de Justiça. O acesso é simples: basta apresentar o documento da Medida Protetiva de Urgência (MPU), que pode ser obtido na Delegacia da Mulher (Deam), Defensoria Pública, Ministério Público ou via aplicativo Maria da Penha Virtual.

Onde buscar ajuda - As mulheres de Guarabira e região podem procurar a sede local do PIPMP (Rua Antônio Uchôa, 21 – Centro | (83) 3271-7648) ou os núcleos em João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras. O serviço é gratuito e sigiloso.O Programa Integrado Patrulha Maria da Penha (PIPMP) completou dois anos de implantação em Guarabira, nessa quarta-feira (27), consolidando-se como uma das principais ferramentas de enfrentamento da violência contra a mulher no Brejo Paraibano. Desde sua chegada à região, o programa já realizou 8.616 atendimentos, garantiu a proteção de 478 mulheres com medidas protetivas e executou 39.964 atividades, demonstrando seu papel na segurança e no acolhimento de vítimas de violência doméstica.

O evento de celebração reuniu autoridades, parceiros institucionais e representantes de 40 municípios do Brejo, incluindo Solânea, Itabaiana e a própria Guarabira, em um momento de reflexão sobre os avanços e desafios no enfrentamento da violência de gênero. A ocasião também marcou os 10 anos da Lei do Feminicídio, com palestras que destacaram a importância de políticas públicas integradas e de uma Justiça sensível às questões de gênero.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, reforçou o compromisso do Estado com a causa: "A Patrulha Maria da Penha não apenas protege, mas também presta atendimento integrado com psicólogas e assistentes sociais, mostrando que as mulheres não estão sozinhas. Esses dois anos em Guarabira comprovam que, com ação articulada, é possível salvar vidas."

A coordenadora do PIPMP, Mônica Brandão, afirmou que “eventos como esse são vitais para mostrar à sociedade que o Estado está trabalhando — e que os resultados aparecem. Cada mulher protegida é uma história transformada, e vamos seguir ampliando essa rede de proteção."

Já a coordenadora do Juizado de Mulheres do TJPB, a juíza Graziela Queiroga, destacou a necessidade de um olhar atento do Judiciário: "Quando aplicamos a lei com perspectiva de gênero, quebramos ciclos de violência e damos às mulheres a chance de recomeçar."

Impacto estadual e expansão - Os números do PIPMP demonstram o impacto do trabalho integrado em João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras: em cinco anos de atuação na Paraíba (2019-2024), o programa já realizou 43.742 atendimentos, monitorou 123.059 rotas de proteção e atendeu 3.804 mulheres em seu esquema de segurança. Atualmente, 718 paraibanas estão sob acompanhamento direto da Patrulha. A próxima fase inclui a expansão para a região de Patos, que, após estudos, levará o PIPMP a 151 cidades, cobrindo quase todo o território paraibano.

Como funciona o PIPMP - O programa atende mulheres com medidas protetivas, oferecendo monitoramento por equipes da PM, apoio psicológico, assistência social e orientação jurídica. A coordenação é da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, Polícia Militar, Polícia Civil e Tribunal de Justiça. O acesso é simples: basta apresentar o documento da Medida Protetiva de Urgência (MPU), que pode ser obtido na Delegacia da Mulher (Deam), Defensoria Pública, Ministério Público ou via aplicativo Maria da Penha Virtual.

Onde buscar ajuda - As mulheres de Guarabira e região podem procurar a sede local do PIPMP (Rua Antônio Uchôa, 21 – Centro | (83) 3271-7648) ou os núcleos em João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras. O serviço é gratuito e sigiloso.

Fonte: Repórter PB

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