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Operação

Polícia Civil prende correspondente bancário que confessou intermediar empréstimos fraudulentos, na PB

O alvo da investigação é um escritório de uma empresa situada no centro de João Pessoa, para onde as vítimas eram atraídas com falsas promessas de benefícios, mas, na realidade, deixavam o local apenas com juros de empréstimos a pagar.

Da Redação Repórter PB

22/04/2024 às 08:00

Imagem Prisão de correspondente bancário que confessou intermediar empréstimos fraudulentos

Prisão de correspondente bancário que confessou intermediar empréstimos fraudulentos ‧ Foto: Divulgação

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A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Capital, prendeu em flagrante, na sexta-feira, 19 de abril, um consultor de correspondente bancário que aplicava golpes em aposentados do INSS. A prisão contou com o apoio da Unintelpol/PCPB, da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (DCCPAT) e da Delegacia de Acidentes de Veículos (DAV).

O alvo da investigação é um escritório de uma empresa situada no centro de João Pessoa, para onde as vítimas eram atraídas com falsas promessas de benefícios, mas, na realidade, deixavam o local apenas com juros de empréstimos a pagar.

O investigado confessou que intermediava empréstimos indevidos, visando unicamente bater uma meta mensal, fixada pela empresa, e que poderia chegar a R$ 300 mil em contratações. Em troca, o investigado recebia comissões de até 10% dos valores contratados.

A prática é nacionalmente conhecida como “Golpe da Selfie”, tendo em vista que a validação da contratação é feita por meio de uma fotografia da vítima, encaminhada por aplicativo de assinatura digital.

Em levantamento realizado pela DDF, foi constatada a existência de pelo menos 48 ações cíveis ajuizadas em desfavor da empresa alvo da ação policial, em razão da mesma prática e tendo como vítimas aposentados do INSS.

Foram conduzidos e ouvidos os 13 funcionários da empresa, sendo um deles autuado em flagrante delito e posteriormente encaminhado à carceragem da Cidade da Polícia Civil, onde deverá permanecer à disposição da justiça. As proprietárias da empresa já foram identificadas e serão ouvidas nos próximos dias.

Fonte: Repórter PB

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