PRF flagra veículo com excesso de carga e motorista sob efeito de substância psicotrópica

Na manhã de ontem (23) de dezembro, durante fiscalização de rotina na BR-101, em Rio Tinto-PB, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou uma carreta com quatro veículos, transportando feijão. Após análise da documentação, os policiais constataram diversas irregularidades, colocando em risco a segurança de todos os usuários da rodovia.

O conjunto de veículos estava com um excesso de peso de 7.695 kg, ultrapassando a capacidade máxima de tração permitida. Além disso, o condutor, não havia respeitado o tempo mínimo de descanso obrigatório, tendo dirigido por 21 horas nas últimas 24 horas.

Durante a abordagem, os policiais encontraram em posse do motorista comprimidos de Nobésio Extra Forte, um medicamento popularmente conhecido como rebite, que contém a substância psicotrópica clobenzarex, de uso controlado e comercialização proibida no Brasil.

Riscos da sobrecarga e do uso de substâncias psicotrópicas ao volante

O transporte de cargas com excesso de peso compromete a capacidade de frenagem, dirigibilidade e manobra do veículo, aumentando significativamente o risco de acidentes graves. Além disso, a sobrecarga danifica a infraestrutura das rodovias e causa desgaste prematuro dos componentes do veículo.

O uso de substâncias psicotrópicas, como o clobenzarex, diminui a atenção e a capacidade de reação do condutor, aumentando ainda mais o risco de acidentes.

Ações da PRF

Diante das irregularidades encontradas, a PRF lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por porte de droga para consumo e perigo para a vida ou saúde de outrem. O veículo foi retido para transbordo da carga excedente e o condutor foi notificado por diversas infrações, incluindo excesso de peso, excesso na capacidade máxima de tração e descumprimento do descanso obrigatório.

A PRF reforça a importância de realizar fiscalizações rigorosas nas rodovias para garantir a segurança de todos os usuários e coibir práticas ilegais que colocam em risco a vida de outras pessoas.

Fonte: Repórter PB