Médico é preso por importunação sexual na Paraíba e já tem histórico semelhante em Recife

Um médico de 32 anos foi preso na quarta-feira (01) na praia do Bessa, em João Pessoa, sob acusação de importunação sexual. Segundo a Polícia Civil, o homem teria exposto suas partes íntimas pelo menos três vezes, em público, na frente de diversas pessoas, incluindo um casal que acionou a polícia. Ele foi detido e encaminhado para a Central de Polícia, no bairro do Geisel.

A investigação revelou que o suspeito já havia sido preso anteriormente, em setembro de 2024, no Recife, por condutas semelhantes. Na ocasião, ele foi flagrado se masturbando nos corredores de um condomínio enquanto espiava vizinhas por janelas e frestas de portas.

Em sua primeira prisão, o médico foi detido em flagrante após moradores do condomínio organizarem denúncias com base em vídeos e relatos. Apesar de evidências contundentes, como gravações feitas pelas vizinhas, ele obteve liberdade provisória mediante pagamento de fiança e passou a responder ao processo em liberdade, com medidas cautelares impostas pela Justiça.

Uma das vítimas de Recife relatou o impacto psicológico do ocorrido, descrevendo o período como "dias de terror". Mesmo com as medidas restritivas, o médico voltou a se envolver em casos de importunação sexual, levando à sua detenção mais recente.

A reincidência aconteceu na movimentada praia do Bessa, em João Pessoa, onde ele foi identificado por testemunhas que relataram seu comportamento. Segundo as autoridades, o acusado teria agido de forma ostensiva, gerando indignação e medo entre os presentes.

A Polícia Civil da Paraíba está ouvindo testemunhas e possíveis vítimas para fortalecer a denúncia contra o suspeito. Ele permanece detido e poderá enfrentar penas mais severas devido à repetição do crime.

A importunação sexual é tipificada no Código Penal Brasileiro com pena de um a cinco anos de reclusão. As autoridades reforçam a importância de registrar denúncias para que os responsáveis sejam devidamente punidos e para garantir a proteção das vítimas.

Fonte: Repórter PB