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Decisão

Trio é condenado a mais de 170 anos de prisão por fraudes na Braiscompany

Outros dois réus, Mizael Moreira Silva e Clélio Fernando Cabral do Ó, foram absolvidos por falta de provas.

Da Redação Repórter PB

16/04/2025 às 07:20

Imagem Escândalo da Braiscompany, empresa de criptoativos com sede em CG

Escândalo da Braiscompany, empresa de criptoativos com sede em CG ‧ Foto: Reprodução

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Três pessoas envolvidas no escândalo da Braiscompany, empresa de criptoativos com sede em Campina Grande, foram condenadas pela Justiça Federal a penas que somam mais de 170 anos de prisão. Eles foram responsabilizados por crimes como lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, operação irregular de instituição financeira e organização criminosa.

As penas aplicadas foram:

Joel Ferreira de Souza – 128 anos, 5 meses e 28 dias de prisão, além de 6.380 dias-multa e confisco de bens no valor de R$ 36,5 milhões. Apontado como líder do esquema, cumprirá pena em regime fechado.

Gesana Rayane da Silva – 27 anos, 10 meses e 10 dias de prisão e 2.075 dias-multa. Também foi fixado valor solidário de R$ 36,5 milhões para reparação dos danos.

Victor Augusto Veronez de Souza – 15 anos de prisão e 500 dias-multa.

A decisão foi assinada pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal de Campina Grande. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com base em provas como quebras de sigilos bancário, fiscal e eletrônico.

Outros dois réus, Mizael Moreira Silva e Clélio Fernando Cabral do Ó, foram absolvidos por falta de provas.

A Justiça determinou ainda a expedição dos mandados de prisão após o trânsito em julgado, a suspensão dos direitos políticos dos condenados e a fixação de valor mínimo de R$ 36,5 milhões para indenização às vítimas do esquema, a ser pago solidariamente pelos condenados.

A defesa de Gesana afirmou que irá recorrer da decisão. Os demais não se pronunciaram até o momento.

 

Fonte: Repórter PB

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