04/11/2024 às 08:43
Após o fim das eleições municipais e sua reeleição em Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil) fez uma análise do segundo turno, destacando que o pleito expôs profundas diferenças entre projetos políticos e refletiu o antagonismo entre forças locais e o que ele considerou como interferência de interesses externos. Em entrevista à Rádio Caturité FM, o prefeito ressaltou que o processo eleitoral revelou as reais intenções e valores das candidaturas em disputa.
Ao comentar os bastidores da eleição, Bruno mencionou seu descontentamento com o que chamou de “ajuntamento de pessoas alheias à cidade” em torno do candidato oposicionista, Jhony Bezerra (PSB). Segundo o prefeito, a campanha adversária representou um conjunto de interesses que ele classificou como distantes das necessidades locais. Ele também enfatizou o papel da violência psicológica, que, na visão dele, teria contribuído para gerar uma atmosfera de divisão e tensão na cidade durante a disputa.
Bruno Cunha Lima ainda apontou para o suporte logístico e institucional oferecido pelo governo estadual ao seu oponente, ressaltando que, sem essa estrutura de apoio, a candidatura de Bezerra não teria alcançado a projeção que obteve. “Foi um processo de tentativa de importação de um projeto que não representa Campina Grande”, afirmou o prefeito reeleito, refletindo sua insatisfação com o que considerou uma tentativa de direcionar a eleição local a partir de fora.
A avaliação de Bruno Cunha Lima sobre o resultado do segundo turno incluiu também um alerta sobre a importância de não subestimar adversários políticos, independentemente do apoio que recebam. Segundo ele, o enfrentamento revelou uma resistência dos eleitores locais a propostas que ele considera descoladas das realidades de Campina Grande, sugerindo uma preferência por projetos com identidade mais próxima da cidade.
Fonte: Repórter PB
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