Federação entre União Brasil, PP e Republicanos pode transformar disputa eleitoral na Paraíba em 2026

O senador Efraim Filho, presidente estadual do União Brasil, trouxe à tona nesta quinta-feira (9) a possibilidade de uma federação envolvendo União Brasil, Progressistas (PP) e Republicanos, ressaltando que o diálogo entre as legendas é fundamental para alinhar um projeto político comum visando as eleições de 2026 na Paraíba.

Em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98FM, Efraim destacou que a proposta ainda está em fase inicial de discussão, mas que a união entre as três forças políticas pode consolidar um campo político estratégico para o estado.

"Estamos avaliando a viabilidade de um projeto em conjunto. Não se trata apenas de governo ou oposição, mas de construir uma base sólida que possa agregar as forças dos três partidos. É possível que o candidato saia de qualquer uma das legendas, mas isso será discutido com calma. Precisamos analisar as possibilidades tanto no contexto estadual quanto no nacional", explicou o senador.

Se confirmada, a federação teria um impacto significativo na sucessão estadual. Atualmente, o PP, liderado pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro, e o Republicanos, presidido por Hugo Motta, estão alinhados ao governador João Azevêdo (PSB). Por outro lado, o União Brasil, de Efraim Filho, lidera a oposição ao governo.

A federação, caso concretizada, poderia redesenhar o mapa político do estado, aproximando os três partidos em um projeto único, com potencial para superar as divergências ideológicas atuais. Essa aproximação também exigiria negociações nacionais, dada a relevância das três legendas no cenário político brasileiro.

“É um desafio reunir partidos com trajetórias e posicionamentos distintos, mas a ideia de um projeto comum é viável e pode trazer benefícios para todos os envolvidos. Não será fácil, mas o diálogo está aberto e vamos avançar passo a passo”, reforçou Efraim.

Por enquanto, as discussões estão focadas na construção de um consenso, e as decisões finais devem ocorrer mais perto do período eleitoral, após análises estratégicas.

Fonte: Repórter PB