11/12/2024 às 16:28
Com o objetivo discutir os avanços e desafios no atendimento a pessoas com HIV/Aids na Paraíba, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Condições Crônicas e IST, realizou nesta quarta-feira (11), o 2º Seminário Integrado sobre Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. O evento aconteceu no auditório da Escola Superior da Magistratura da Paraíba.
De acordo com a gerente operacional de Condições Crônicas e IST da SES, Ivoneide Lucena, o seminário é uma oportunidade de fazer um balanço das atividades realizadas neste ano, bem como reconhecer o empenho dos trabalhadores da saúde pelo esforço durante todo o ano de 2024, além de traçar estratégias para 2025 que tem novas metas estabelecidas.
“Estamos com novas metas para o HIV no próximo ano e essa meta é bem intensa. Uma delas é diagnosticar, iniciar o tratamento, fazer os exames em até uma semana. Antes tínhamos um mês para fazer o exame, diagnosticar, passar por um médico e iniciar o tratamento, agora o Ministério da Saúde reduziu para uma semana. Então, vai necessitar um esforço coletivo para que todos os trabalhadores consigam construir uma linha de cuidado rápida e de forma eficaz para que essa pessoa inicie o tratamento e com seis meses passe a estar indetectável, esse é o nosso maior objetivo”, ressaltou.
Segundo a gerente, as pessoas que ficam indetectáveis para o HIV não o transmitem. Então, mesmo que essas pessoas tenham relações sexuais sem preservativo, elas não vão passar o vírus para ninguém, por enquanto que não chega a cura.
No seminário integrado foram entregues selos de reconhecimento às equipes de quatro unidades básicas de saúde de João Pessoa (duas do Distrito Sanitário 1 e duas do Distrito Sanitário 2) pelas ações de trabalho multidisciplinar realizadas para a redução de casos de sífilis congênitas e no cuidado a gestantes, visando proteger tanto a mãe quanto a criança.
O evento reuniu cerca de 120 profissionais de saúde de diversas gerências regionais da Paraíba dos 41 municípios prioritários dos serviços de saúde específicos para HIV e Aids na Paraíba, bem como os três hospitais universitários do estado (Campina Grande, Cajazeiras e João Pessoa) para discutir com esses profissionais de saúde os desafios e fazer um planejamento estadual de novas metas para 2025.
Fonte: Repórter PB
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