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Iniciativa

Central de Transplantes registra doações de múltiplos órgãos em dois dias seguidos

A iniciativa favorece a transformação na vida de sete pessoas.

Da Redação Repórter PB

17/01/2025 às 16:00

Imagem Doações de múltiplos órgãos em dois dias seguidos

Doações de múltiplos órgãos em dois dias seguidos ‧ Foto: Reprodução/Ilustrativa

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A Central Estadual de Transplantes registrou nesta quarta (15) e quinta-feira (16) duas doações de órgãos realizadas no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. A iniciativa favorece a transformação na vida de sete pessoas.

Na primeira doação, a doadora tinha 39 anos e doou o fígado e as córneas. A autorização da família aconteceu após a confirmação da morte encefálica, diagnosticada pela equipe médica por meio da realização de exames clínicos e de imagem. O receptor do fígado foi um homem de 28 anos. Já as córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos, responsável pelo processo de armazenamento, seleção e destinação das córneas doadas.

A segunda doação aconteceu no fim da tarde desta quinta-feira (16) e teve um homem de 33 anos, vítima de um trauma cranioencefálico (TCE) como doador. Foram doados os rins, que tiveram como receptores um homem de 45 anos e uma mulher de 41 anos, sendo os dois do estado de Pernambuco. As córneas também foram doadas, e como acontece em todos os casos, foram encaminhadas para o Banco de Olhos, onde serão avaliadas e posteriormente destinadas ao transplante.

A diretora da Central de Transplantes, Rafaela Dias, reforça a importância do ato para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que aguardam em lista de espera. “Nós continuamos avançando na missão de salvar vidas. Cada “sim” que é dado pelas famílias dos doadores é o renascer da esperança para pacientes que aguardam em lista e também para seus familiares. Doar órgãos é um verdadeiro ato de amor ao próximo. E por isso, a nossa equipe trabalha 24 horas por dia com o objetivo de salvar vidas,” destaca.

Como ser doador? Para se tornar doador é importante comunicar em vida para a família que deseja ser um doador de órgãos, para que, após a morte, os familiares possam autorizar a doação e retirada dos órgãos e tecidos.

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Fonte: Repórter PB

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