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Rápida Recuperação

Primeiro paciente que recebeu transplante cardíaco em 2025 no Hospital Metropolitano recebe alta em 10 dias

De forma surpreendente, em apenas 10 dias após a cirurgia, Hugo de Araújo Costa, de 47 anos, pôde retornar para casa, onde seguirá com os cuidados necessários para garantir a adaptação do novo coração.

Por Redação do Reporterpb

21/03/2025 às 20:35

Imagem Primeiro paciente que recebeu transplante cardíaco em 2025 no Hospital Metropolitano recebe alta em 10 dias

Primeiro paciente que recebeu transplante cardíaco em 2025 no Hospital Metropolitano recebe alta em 10 dias ‧ Foto: Secom

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O primeiro paciente de 2025 a passar por um transplante cardíaco no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, pertencente ao Estado da Paraíba e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), recebeu alta nesta sexta-feira (21). De forma surpreendente, em apenas 10 dias após a cirurgia, Hugo de Araújo Costa, de 47 anos, pôde retornar para casa, onde seguirá com os cuidados necessários para garantir a adaptação do novo coração.

Hugo, que sofria de miocardiopatia isquêmica, após um infarto, e tinha uma vida bastante limitada pela insuficiência cardíaca, celebrou o sucesso do procedimento e a chance de recomeçar. "Graças a Deus estou muito feliz pela recuperação, feliz em voltar para casa e continuar meu tratamento em casa. Quero agradecer a Deus em primeiro lugar, a todo mundo que trabalha no Hospital Metropolitano, pela atenção, pelo sucesso neste transplante", afirmou emocionado.

Além do suporte médico, Hugo destacou a importância do preparo psicológico para enfrentar o transplante. "Isso foi uma soma da minha perseverança, de Deus, dos profissionais do Metropolitano que se dedicaram, do trabalho todo, da parte da captação até o pós-transplante. E também a conscientização que tive junto aos psicólogos e psiquiatras, me preparei para todo este processo", ressaltou.

A cardiologista Palmira Gomes Amaral explicou a condição que levou Hugo à necessidade do transplante e destacou a rapidez com que ele se recuperou. "Hugo tinha uma condição que deixou o coração fraco, e mesmo com medicação e angioplastia, ele ainda sofria com sintomas que limitavam sua vida. Como ele estava estável, veio de casa para a cirurgia, que foi realizada sem intercorrências. Evoluiu muito bem no pós-operatório, saiu rapidamente do suporte da UTI e vem tolerando muito bem a imunossupressão."

A médica destacou que a evolução de Hugo foi acima da média para casos semelhantes. "Ele realizou a primeira biópsia com sete dias da cirurgia e está com um coração normal. Vamos dar alta antes da segunda biópsia, pois ele consegue vir de casa para cá com tudo agendado, sem necessidade de internação. A alta dele é surpreendente porque, dentro de outros casos que tivemos aqui, quando os pacientes são mais graves, demora mais para a alta. No mundo ideal, todas as altas seriam como a de Hugo, sem intercorrências e com boa recuperação."

Na recepção do hospital, Hugo foi recebido por uma rodada de aplausos de pacientes, acompanhantes, colaboradores do hospital e da equipe da Capelania, que deixou ainda mais especial a alta dele com um momento de oração e de cânticos religiosos.

Agora, Hugo segue para uma nova etapa em sua recuperação, mantendo o acompanhamento médico rigoroso. Para Edicleide da Silva Nunes, esposa de Hugo, a sensação é de alívio e gratidão. "É só gratidão, quero agradecer a todos por tudo. Os planos agora são de viver intensamente cada momento e ser muito grata por tudo", declarou.

O paciente transplantado fez questão de reconhecer a generosidade da família do doador, que possibilitou sua nova chance de vida. "Quero agradecer à família do doador, pelo gesto de amor que tiveram. Quero dizer a eles que estou carregando um pedaço importante do ente querido que se foi, e que eu prometo cuidar com muito carinho e zelo", disse.

Hugo ainda se comprometeu a incentivar a doação de órgãos: "Vou lutar para conscientizar as pessoas sobre a doação, porque salva vidas e é um ato de amor até com o ente querido que se foi, pois vai salvar outras vidas."

A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Metropolitano, Patrícia Monteiro, enfatizou que o Metropolitano tem um compromisso em promover ações de incentivo à doação de órgãos e o trabalho conjunto com a Central de Transplantes tem feito com que o número de doação tenha aumentado consideravelmente.

“As campanhas de incentivo à doação de órgãos são de grande valia, mas neste momento, a nossa gratidão é sempre à família do doador, que mesmo nessa situação difícil se prestou à solidariedade de ajudar outras pessoas a prolongar a vida”, afirmou Patrícia.

Sobre o Metropolitano: O Hospital Metropolitano é um hospital doador, realizando a captação de múltiplos órgãos para transplante que já beneficiaram diversos pacientes que aguardavam na fila única da Central de Transplante. A unidade também recebeu o credenciamento para realização do transplante cardíaco em junho de 2020. Desde então, foi implantado na unidade o Ambulatório de Transplante, para atendimento a pacientes candidatos ao procedimento. Além do transplante em adultos, o Metropolitano tornou-se o 5º hospital público do país habilitado para fazer transplante de coração pediátrico.

Fonte: Secom

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