25/03/2025 às 18:47
O Hospital Regional de Guarabira (HRG), da rede estadual de saúde e gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), possui um espaço dedicado ao acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica. Inaugurada recentemente, a Sala Lilás oferece assistência humanizada e sigilosa, garantindo suporte multidisciplinar para que essas mulheres recebam o cuidado que necessitam.
Com a disponibilização da Sala Lilás, o hospital atende à Lei 14.847, que determina que mulheres vítimas de violência sejam acolhidas e atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) em um ambiente que garanta privacidade e restrição do acesso. Na região do brejo paraibano, o HRG é a primeira unidade hospitalar a oferecer o serviço.
“Mais uma vez, o Hospital Regional de Guarabira sai na frente com a implantação de ações de humanização, desta vez, com o objetivo de acolher mulheres vítimas de violência familiar”, destacou Évio Lucena, responsável pela Sala Lilás e coordenador de Psicologia do HRG.
Para o atendimento das mulheres, a sala conta com uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, enfermagem e médico, dependendo da necessidade de cada paciente. “A sala contempla equipes multiprofissionais a postos para acolher essas mulheres que tanto precisam de atendimento nesse momento tão difícil, que é o momento de uma agressão”, comentou Élvio.
O psicólogo explicou que o acesso ao serviço se dá a partir da entrada da vítima de violência na unidade hospitalar. “Os atendimentos são focados no acolhimento à vítima, desde a parte emocional, minorando e orientando quanto ao sofrimento emocional até a avaliação médica. A depender do caso, até as autoridades policiais podem ser acionadas, garantindo o sigilo e privacidade do atendimento”.
Para a diretora-geral do HRG, Rosicler Pinheiro, a implementação da Sala Lilás é fundamental para garantir um acolhimento adequado às mulheres vítimas de violência, contribuindo para sua recuperação e reintegração social. Esse espaço proporciona um ambiente seguro e acolhedor, respeitando a privacidade e autonomia das pacientes, além de garantir o seguimento dos atendimentos necessários. Dessa forma, buscamos sempre oferecer a melhor assistência possível para as mulheres atendidas na unidade”, afirmou.
Fonte: Secom
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