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Jovem de 31 anos morre no CAPS de Sousa e causa da morte é apontada como "sufocação indireta"

A morte causou comoção entre familiares e moradores da região, que esperam respostas concretas sobre o que teria provocado a fatalidade

Da Redação Repórter PB

26/03/2025 às 14:59

Imagem Caps, Tozinho Gadelha em Sousa

Caps, Tozinho Gadelha em Sousa ‧ Foto: ascom

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A morte de Eliana Pereira de Melo, de 31 anos, registrada nesta terça-feira (25) nas dependências do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Tozinho Gadelha, em Sousa, está sendo investigada pela Polícia Civil da Paraíba. O caso mobilizou a opinião pública local e levantou questionamentos quanto às circunstâncias do ocorrido.

De acordo com a Declaração de Óbito, a causa da morte foi descrita como “sufocação indireta”, um tipo de asfixia caracterizado por compressão torácica ou abdominal, que impede gradualmente a respiração, mesmo sem obstrução direta das vias aéreas. Em termos técnicos, esse tipo de sufocamento pode ocorrer, por exemplo, em casos de imprensamento ou contenção física inadequada, conforme descrito em manuais de Medicina Legal.

Vítima buscava atendimento após surto

Eliana, que residia na comunidade rural de Carnaúbinha, havia buscado atendimento na unidade de saúde mental após apresentar um episódio de surto. O que seria um momento de acolhimento terminou em tragédia. Ela havia completado 31 anos no último dia 27 de janeiro.

A morte causou comoção entre familiares e moradores da região, que esperam respostas concretas sobre o que teria provocado a fatalidade dentro de uma estrutura voltada ao cuidado em saúde mental.



A delegada Patrícia Forni, responsável pelo inquérito, informou à imprensa que já deu início à oitiva de testemunhas e que o caso só terá maiores esclarecimentos após a conclusão do laudo pericial, com prazo estimado de 60 dias para ser apresentado.

Enquanto isso, a Prefeitura de Sousa, por meio de nota oficial divulgada pela assessoria do prefeito Helder Carvalho, comunicou que determinou a abertura de um procedimento disciplinar interno para apurar os fatos ocorridos no interior do CAPS. A gestão municipal também se colocou à disposição da família para prestar esclarecimentos e apoio.

O caso segue em investigação e será acompanhado de perto pelas autoridades competentes, que buscam determinar se houve negligência, falha no atendimento ou qualquer tipo de conduta irregular por parte da equipe da unidade.

Fonte: Repórter PB

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