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Governador João Azevêdo adia nomeações e desconversa sobre indicações especulativas

A demora nas nomeações para duas secretarias tão estratégicas levanta questões sobre o equilíbrio de poder dentro da administração

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

07/06/2024 às 16:58

Imagem Governador, João Azevedo

Governador, João Azevedo ‧ Foto: divulgação

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Em entrevista concedida na noite de quinta-feira (07), o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), evitou antecipar os nomes dos sucessores para as pastas de Educação e Saúde, após as saídas de Roberto Souza e Jhony Bezerra, respectivamente. Azevêdo afirmou que as discussões internas ainda estão em andamento e que os novos titulares serão anunciados no início da próxima semana.

A demora nas nomeações para duas secretarias tão estratégicas levanta questões sobre o equilíbrio de poder dentro da administração estadual e entre os partidos aliados. A Educação e a Saúde são setores críticos, e a escolha de seus líderes não só impacta diretamente as políticas públicas, como também reflete a dinâmica política interna do governo Azevêdo.

Quando questionado sobre a possível indicação de Wilson Filho pelo Republicanos para a Secretaria de Educação, Azevêdo foi claro em desmentir qualquer confirmação. “Estamos discutindo isso, a partir de segunda-feira é que vai ser colocado. Essa coisa de Wilson aí saiu pela imprensa, mas no momento ainda não houve nenhuma reunião nem contato. Eu não tenho nada contra Wilson, é um parceiro, foi líder do governo, um cara extremamente competente, mas nada foi conversado ainda”, afirmou.

A negativa do governador quanto à especulação envolvendo Wilson Filho revela um cuidado em não ceder à pressão pública ou a rumores midiáticos. Esse movimento pode ser interpretado como uma estratégia para manter o controle das negociações e assegurar que a escolha dos novos secretários seja pautada por critérios técnicos e alinhados aos objetivos do governo, em vez de serem influenciadas por acordos políticos precipitados.

No que diz respeito à Saúde, a situação é semelhante. Azevêdo garantiu que não há definição sobre o sucessor de Jhony Bezerra e que qualquer nome especulado até o momento é pura conjectura. Esse cuidado em não confirmar nomes pode indicar que o governo está buscando uma solução que equilibre competência técnica e apoio político, crucial para a gestão eficaz de um setor tão vital.

A incerteza prolongada sobre as novas nomeações pode gerar ansiedade tanto na comunidade educacional quanto nos profissionais de saúde. No entanto, a postura do governador sugere um processo de seleção meticuloso, com a intenção de evitar decisões precipitadas que poderiam comprometer a eficiência administrativa.

Tenho Dito,

Pereira Júnior 

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