03/12/2024 às 20:52
A fome pelo poder ‧ Foto: Group Publishing
Embora ainda estejamos às portas de 2025, o cenário político na Paraíba parece já viver intensamente as expectativas para 2026. As articulações para as eleições que definirão os próximos deputados federais e estaduais no estado estão em ritmo acelerado, com nomes se antecipando na corrida por espaço e influência.
Com 12 vagas para a Câmara dos Deputados e 36 cadeiras na Assembleia Legislativa, os movimentos nos bastidores evidenciam a ambição de muitos. O mais recente passo foi dado pelo deputado estadual George Morais (União Brasil), que, nesta terça-feira (3), lançou oficialmente sua pré-candidatura ao Congresso Nacional. George é irmão do senador Efraim Filho, e a disputa na região do Sabugi promete ser acirrada, transformando-se em um campo estratégico para a família Morais.
No Alto Sertão, figuras de peso como o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone (PSB), e o prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), sinalizam intenção de disputar uma vaga federal após deixarem seus cargos no final de dezembro. Ambos deverão enfrentar uma liderança consolidada: o deputado federal Wilson Santiago, que já acumula sete mandatos e detém forte influência nas regiões de Sousa e Cajazeiras. O embate promete ser um dos mais interessantes da eleição, envolvendo novos desafios e velhas rivalidades.
No cenário estadual, a disputa também já ganha contornos. Nomes como o prefeito do Lastro, Athayde Diniz (União Brasil), o vereador sousense Novinho de Carlão (PDT), o ex-prefeito de Sousa André Gadelha (MDB), o deputado Lindolfo Pires e Lafayette Gadelha, filho do saudoso Salomão Gadelha, já se posicionam como pré-candidatos.
Apesar de ainda estarmos distantes das eleições, a antecipação das campanhas revela a sede pelo poder e a ânsia por protagonismo político. Essa corrida precoce não só antecipa o debate público como também evidencia o quanto a política na Paraíba é marcada por disputas intensas, muitas vezes travadas antes mesmo do calendário eleitoral começar oficialmente.
Quem devem permanecer no jogo até o final, vai depender bastante da influência temporal, e dos resultados dos "pupilos" eleitos prefeitos com indicação dos caciques das aldeias urbanas.
Tenho Dito,
Pereira Júnior - Comentaria, e articulista politico, editor do Portal REPORTERPB
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