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joão pessoa

Monitoramento eletrônico flagrou Padre Egídio de Carvalho violando restrições judiciais

De acordo com a denúncia, no dia 21 de junho, Padre Egídio deixou seu apartamento no bairro de Cabo Branco

Da Redação Repórter PB

01/07/2024 às 20:20

Imagem Padre Egídio

Padre Egídio ‧ Foto: divulgação

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O Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado informou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa que o padre Egídio de Carvalho teria violado as medidas cautelares impostas pela Justiça. O religioso, que está em liberdade monitorada com o uso de tornozeleira eletrônica desde abril, teria deixado sua residência sem autorização judicial.

De acordo com a denúncia, no dia 21 de junho, Padre Egídio deixou seu apartamento no bairro de Cabo Branco e, supostamente, caminhou pela orla da Capital. Anteriormente, o padre só havia deixado sua residência para consultas médicas, sempre justificando com atestados.

O ofício enviado pela Seap à 4ª Vara Criminal de João Pessoa detalha a violação: “Informamos a Vossa Excelência que realizamos busca por violações no período de 18/04/2024 a 27/06/2024 referente ao monitorado Egídio de Carvalho Neto. Ele incorreu em descumprimento das cautelares, saindo da sua zona de inclusão no dia 21/06/2024 sem apresentar justificativa.”

Com base nas informações recebidas, o magistrado José Guedes Cavalcanti Neto aguarda agora a manifestação do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

A situação de Padre Egídio se agrava em um momento delicado para a Igreja Católica na região, especialmente com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Hospital Padre Zé, uma instituição de caridade que tem passado por sérios problemas financeiros, com um rombo significativo em suas contas. A notícia da violação das medidas cautelares pode impactar ainda mais a imagem do clero e suas instituições de caridade, já abaladas pela crise no hospital.

A manifestação do MPPB será crucial para determinar os próximos passos do processo contra Padre Egídio. Dependendo da decisão, o religioso pode enfrentar medidas mais severas, incluindo a possibilidade de voltar à prisão.

A violação das medidas cautelares pelo Padre Egídio de Carvalho coloca em evidência a necessidade de um monitoramento rigoroso e a aplicação justa das leis. Enquanto isso, a comunidade de João Pessoa aguarda os desdobramentos desse caso, que poderá trazer implicações significativas tanto para o religioso quanto para as instituições a ele associadas.

 

 

 

Fonte: Repórter PB

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