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Julgamento

Feminicídio: réu que tentou matar ex-esposa é julgado no 1º Tribunal do Júri de CG

Os filhos do acusado vêm sendo acompanhados por psicólogos, devido ao trauma sofrido.

Da Redação Repórter PB

29/04/2024 às 16:40

Imagem Julgamento no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande

Julgamento no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande ‧ Foto: Divulgação

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Teve início na manhã desta segunda-feira (29), no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande, o julgamento do réu Cassiano Carlos dos Santo, pronunciado por homicídio qualificado tentado e feminicídio, praticado contra sua ex-esposa, Rayssa Morana, fato ocorrido no dia 5 de julho de 2023. Quem preside a sessão é o juiz Max Nunes de França e a sentença deve ser lida ainda hoje.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, por volta das 23h, o acusado se dirigiu à residência de sua ex-esposa, localizada na Rua São Severino, nº 154, Monte Santo, em Campina Grande, para visitar os filhos, “momento em que, premeditadamente, sacou uma arma de fogo, disparando na nuca da vítima, na presença de seu filho de cinco anos. Após Rayssa ter caído ao chão, o denunciado ainda efetuou mais um disparo na face da vítima”.

Ainda de acordo com informações processuais, a vítima e acusado mantinham uma relação abusiva e conturbada, com várias agressões e maus tratos, inclusive com narrativas de tentativa de estupro, “haja vista o ciúme doentio do denunciado, que, por não aceitar o fim do relacionamento, a perseguia constantemente”.

Os filhos do acusado vêm sendo acompanhados por psicólogos, devido ao trauma sofrido. A vítima permaneceu 12 dias internada no Hospital de Trauma de Campina, sendo submetida a procedimentos cirúrgicos, correndo sério risco de morte, com deformidade permanente na face. O representante do Ministério Público disse, nos autos, que o réu possuía a arma de fogo há cerca de um ano, sem autorização para tanto, e que, após a prática delitiva, foi encontrado pelos policiais militares portando a referida arma, escondida em seu veículo, no momento em que procurava se evadir.

Em junho - O julgamento da ré Ivonete Pereira da Silva, agendado para esta segunda-feira, também no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, teve que ser adiado. Segundo informações processuais, a ré não foi intimada, uma vez que mudou de endereço. A Defensoria Pública já juntou aos autos o novo domicílio de Ivonete e o julgamento será realizado em junho.

Ivonete é pronunciada pelo homicídio de seu próprio filho, portador de deficiência intelectual. O crime chocou os moradores da região de Campina. Na época, o rapaz tinha 21 anos de idade e sua mãe teria jogado a vítima em uma cisterna cheia d 'água, mesmo sabendo que o seu filho poderia morrer afogado. De acordo com os autos, o fato aconteceu no dia 4 de setembro de 2016, por volta das 6h30, no Sítio Canta Galo, Município de Massaranduba.

Fonte: Repórter PB

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