Sousa/PB -
Unidade Hospitalar

Hospital Edson Ramalho disponibiliza 10 leitos para pacientes do programa Paraíba Contra o Câncer

Os procedimentos foram iniciados no início do mês passado e, desde então, já foram realizadas 11 cirurgias.

Por Redação do Reporterpb

02/07/2024 às 18:39

Imagem Leitos do Hospital Edson Ramalho

Leitos do Hospital Edson Ramalho ‧ Foto: Secom

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O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e integrante da rede estadual, passará a disponibilizar 10 leitos de enfermaria cirúrgica exclusivos para os pacientes contemplados pelo programa Paraíba Contra o Câncer. Os procedimentos foram iniciados no início do mês passado e, desde então, já foram realizadas 11 cirurgias.

Conforme o diretor-hospitalar do HSGER, Cícero Ludgero, com a entrega da reforma da unidade hospitalar, neste mês, haverá uma ala específica para cirurgia oncológica. “Estamos finalizando as obras de reformas para separarmos duas enfermarias, cada uma com cinco leitos, sendo uma para os pacientes do sexo feminino e outra para os do sexo masculino”, afirmou.

Para a diretora de atenção à saúde da Fundação, Ilara Nóbrega, as enfermarias com os leitos permitirão que mais pacientes sejam tratados prontamente. “Não é apenas uma questão de aumento da capacidade física, mas sim uma medida que pode ter impactos significativos na qualidade e na eficácia do tratamento oferecido aos nossos pacientes, que em sua maioria estão fragilizados e demandam uma atenção especializada para sua plena recuperação. Com os leitos ofertamos também uma equipe multiprofissional que contribui para uma alta segura”, pontuou.

Dentro do Paraíba Contra o Câncer, já foram realizadas na unidade hospitalar as seguintes cirurgias: linfadenectomia cervical (procedimento cirúrgico realizado com o intuito de tratar e/ou estadiar o câncer de cabeça e pescoço), linfadenectomia retroperitonial (procedimento para tratamento de cânceres como do testículo, bexiga rim e próstata), laparotomia (corte no abdômen para acessar órgãos internos) para avaliação de tumor de ovário (duas), colectomia total (retirada de todo o intestino grosso) em oncologia, colectomia parcial (retirada de parte do Intestino grosso) em oncologia, ressecção de tumor de partes moles (retirada de tumor), prostatovesiculectomia radical em oncologia (retirada de toda a próstata e parte do tecido ao seu redor, incluindo as vesículas), ressecção retroperitonial em oncologia e retossigmoidectomia abdominal em oncologia (cirurgia para retirar o reto e o sigmóide, que são as porções finais do intestino).

Entre os beneficiados, a paciente Valdete de França, da cidade de Pombal, foi submetida a uma linfadenectomia cervical, com realização de biópsia para avaliação de linfoma no pescoço. Ela foi a primeira a ser beneficiada nas atividades do programa Paraíba Contra o Câncer, no HSGER. “Eu estou bem, não sinto nenhum sintoma. Está tudo bem com relação à cirurgia. Não houve nenhuma intercorrência. Minha expectativa agora é sobre o resultado da biópsia”, comentou.

O diretor da instituição, Cícero Ludgero, que é médico oncologista e realizou a primeira cirurgia do programa no HSGER, acrescentou que os tipos de câncer mais comuns são os de pele e os tumores de partes moles, mama, colo do útero e próstata. “A equipe de cirurgiões está apta a realizar procedimentos para diagnosticar e tratar câncer de cólon, ovário, endométrio, vulva, pâncreas, estômago, rim, bexiga, pênis e testículo”, acrescentou.

Paraíba Contra o Câncer - O Programa Paraíba Contra o Câncer foi criado pelo Governo do Estado para acolher e dar celeridade ao tratamento de pacientes oncológicos. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 40 milhões ao ano, incluindo custeio, expansão dos serviços nos hospitais da rede estadual, cirurgias, diagnóstico e quimioterapia.

O acesso é por meio da Central Estadual de Regulação, que estabelece uma fila única no programa. As equipes especializadas são compostas por oncologistas clínicos e enfermeiros navegadores, responsáveis por coordenar o acesso do usuário à realização de procedimentos de diagnóstico, estadiamento e tratamento, com o uso da Teleoncologia, já em funcionamento desde maio em todas as macrorregiões de Saúde.

Fonte: Secom

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