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Nesta quinta-feira

Juninas do Grupo B encerram apresentações no Festival de Quadrilhas de João Pessoa

Nesta quinta-feira se apresentam mais cinco juninas do Grupo B. São elas: Só Risos, Mangue Seco, Pindura Saia, Tradição Matuta e Sacode Poeira. Além disso, haverá shows de Tiago Arraes e Amanda e Ruana. 

Da Redação Repórter PB

13/06/2024 às 07:30

Imagem Apresentações no Festival de Quadrilhas de João Pessoa

Apresentações no Festival de Quadrilhas de João Pessoa ‧ Foto: Divulgação

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O público que mora ou está visitando a Capital da Paraíba tem mais uma oportunidade de assistir um show da tradição nordestina, nesta quinta-feira (13), quando acontece a última noite do Festival de Quadrilhas de João Pessoa. As apresentações começam a partir das 19h, na Praia de Cabo Branco, local onde foi montada uma superestrutura com capacidade para receber 15 mil pessoas. E, no sábado (15), começa a etapa estadual do festival.  

Nesta quinta-feira se apresentam mais cinco juninas do Grupo B. São elas: Só Risos, Mangue Seco, Pindura Saia, Tradição Matuta e Sacode Poeira. Além disso, haverá shows de Tiago Arraes e Amanda e Ruana. 

E, claro, os dirigentes das quadrilhas juninas fazem questão de compartilhar um pouco da história de cada uma delas e dão spoiler do que vem por aí. 

Só Risos – No dia 3 de março de 2003 nascia, no bairro José Américo, a junina Só Risos, fundada por Damião Jocimário, que a coordena até hoje. Mas foi somente em 2017 que o grupo participou, pela primeira vez, do Festival de Quadrilhas de João Pessoa, como convidada do Grupo B. 
 
“Começamos em 2003 com a quadrilha montada por jovens com o objetivo de animar festas juninas das escolas aqui do nosso bairro. Ensaiávamos nas dependências da Paróquia São José e, muitas vezes, nas ruas também. Daí por diante, nosso grupo foi crescendo. Em 2018 ficamos em 4º lugar no concurso no Grupo B.  Em 2019, alcançamos o 5º lugar. Já em 2022 participamos do Festival no Grupo A e ficamos em 8º lugar. E, em 2023, alcançamos o 6º lugar no Grupo B”, conta Damião.  

Este ano, a junina participa do Festival com 50 integrantes, entre dançarinos e pessoal de apoio, e traz um tema que interessa muito aos solteiros de plantão: “Santo Antônio e as simpatias nesse período junino para arrumar namorado”. A história do santo conhecido como casamenteiro e os truques para apressar a chegada do noivo ou da noiva serão exibidos durante a apresentação. O azul bebê será a cor principal, mas terão fitas coloridas para deixar o figurino ainda mais bonito. 

Mangue Seco - Tem estampado a cultura nordestina desde 1982, quando foi fundada por Antônio Marques da Silva, presidente da junina - conhecido como Tonho do Mangue Seco. O grupo nasceu no bairro de Mandacaru, mas atualmente integra o Bairro de Nova Mangabeira.  

Com 36 integrantes, este ano, a Mangue Seco levará ao Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa as cores azul e vermelho para representar o tema ‘Um casamento matuto na noite de São João’. A junina promete contar uma bela história com muita animação e o presidente conta que, para isso, o apoio da Funjope é fundamental. 

“O apoio para o grupo é muito importante, porque trabalhamos com jovens e adolescentes de comunidades carentes, que não têm condições alguma de confeccionar os seus figurinos. É fundamental para que possamos manter a nossa cultura acesa”, frisou Tonho do Mangue Seco. 

Tradição Matuta - É uma das caçulas de João Pessoa, sendo fundada em 2022 no bairro de Mangabeira I. Com 40 integrantes fazendo parte do grupo, tudo começou quando a triste notícia de que o grupo antigo do qual os amigos faziam parte estava encerrando os trabalhos. Eles então decidiram se juntar e começar uma nova história, como relata o presidente Franklyn Serrano, que tem Carlos Alexandre como parceiro de jornada na diretoria da junina.   

“No ano de 2021, no meio do concurso, foi anunciado o fim dessa junina. Como essa turma de amigos dançava há anos juntos, decidiu, despretensiosamente, montar uma quadrilha que fosse a cara deles e assim se criou nosso projeto. Muitos não estão mais por achar que não conseguiríamos fazer isso, mas no nosso primeiro ano, sem nenhum direito a subvenções, ainda ficamos em quinto lugar diante de 12 quadrilhas”, disse Franklyn.   

“Esse ano vamos vir falando do Nordeste de uma forma diferente. Estamos cansados de sermos retratados por um Nordeste que não existe mais, onde há seca, sofrimento. Então, decidimos pintar o Nordeste com nossas cores de uma forma lúdica. E estamos vindo com muitas cores”, contou. 

Pindura Saia – A junina foi fundada em 1º de março de 1946, na Ilha do Bispo, fruto do entusiasmo de um grupo de amigos e familiares pela cultura popular e pelas festas juninas, que representam uma das mais ricas e animadas tradições do Brasil. 

A quadrilha é composta em sua maioria por adolescentes e jovens, refletindo caráter inclusivo e comunitário do grupo. Para este ano, a junina apresentará o tema ‘Se nego ser nordestino, clandestino sou!’, que falará sobre o valor e o orgulho de ser um nordestino, mesmo diante dos desafios enfrentados ao longo da história. 

Estrutura e serviços - A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) montou na Praia do Cabo Branco uma grande estrutura para receber os Festivais de Quadrilhas Juninas de João Pessoa e a etapa estadual. O espaço tem capacidade geral para um público de 15 mil espectadores. A área utilizada para a realização dos festivais possui quase 10 mil metros quadrados, onde foi montado o pavilhão, a arquibancada, o palco onde vão se apresentar as atrações musicais e uma bateria de 25 banheiros químicos.

No local, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) montou o Camarim da Saúde para prestar assistência ao público. O serviço disponibiliza, através das equipes de Atenção à Saúde e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), atendimento médico e de enfermagem, vacinação, testes rápidos de HIV e Sífilis, além de distribuição de preservativos.

Já a Guarda Civil Metropolitana está com um esquema especial de policiamento preventivo no evento. Viaturas e as equipes de policiamento estão se concentrando de forma mais efetiva no local e em horários nos quais as apresentações acontecem. 

Trabalho integrado – O trabalho realizado no Festival é uma ação integrada da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado, envolvendo várias secretarias, como Comunicação (Secom), Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Saúde (SMS), Meio Ambiente (Semam), além da Guarda Civil Metropolitana, Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Polícia Militar, Samu-JP e Corpo de Bombeiros. 

Fonte: Repórter PB

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