Sousa/PB -
campina grande

Artur Bolinha responde a acusações de supremacismo: "Gesto é apenas o número da minha candidatura"

m resposta, Artur Bolinha foi categórico ao negar qualquer conotação racista no gesto

Da Redação Repórter PB

21/08/2024 às 13:46

Imagem Candidato a Prefeito de Campina Grande, Arthur Bolinha

Candidato a Prefeito de Campina Grande, Arthur Bolinha ‧ Foto: divulgação

Tamanho da Fonte

Em resposta às graves acusações feitas pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o candidato a prefeito de Campina Grande, Artur Bolinha, defendeu-se publicamente na manhã desta quarta-feira (21). O PSOL havia protocolado uma ação na Justiça Eleitoral, alegando que um gesto utilizado por Bolinha em suas postagens de campanha estaria associado a grupos de supremacia branca. Segundo o candidato do partido Novo, no entanto, o gesto é uma simples representação do número de sua candidatura, e as acusações são infundadas.

A controvérsia teve início quando o PSOL apresentou uma representação à Justiça Eleitoral, solicitando a cassação do registro de candidatura de Bolinha, além de outras sanções. No documento, elaborado pelo advogado Olímpio Rocha e pelo candidato a vereador Nelson Júnior, o partido argumenta que o gesto feito com a mão—onde o polegar e o indicador formam um círculo, enquanto os outros dedos ficam levantados—é amplamente reconhecido como um símbolo de ideologias racistas.

Em resposta, Artur Bolinha foi categórico ao negar qualquer conotação racista no gesto. "Na verdade, aquilo ali é o 30 da campanha, simbolizado no número da mão, que é o número que a gente vai trabalhar na campanha. Não tem nada a ver com associação a qualquer tipo de supremacia branca, ou qualquer que seja a natureza", declarou o candidato. Bolinha ainda criticou a interpretação do PSOL, afirmando que as alegações refletem mais as preocupações internas dos acusadores do que qualquer realidade factual.

A defesa pública de Bolinha coloca a disputa política em Campina Grande sob os holofotes, levantando questões sobre os limites da propaganda eleitoral e a interpretação de símbolos durante as campanhas. O episódio também serve como um alerta para todos os candidatos quanto à necessidade de clareza na comunicação, especialmente em um ambiente tão polarizado como o atual.

Se as alegações do PSOL forem aceitas pela Justiça Eleitoral, Bolinha pode enfrentar sérias consequências, incluindo a cassação de sua candidatura. No entanto, o candidato do Novo mantém a posição de que o gesto é exclusivamente relacionado ao número de sua campanha, e que qualquer outra interpretação é uma tentativa de desviar o foco das questões reais da eleição.

O desdobramento desse caso poderá ter impactos significativos na corrida eleitoral em Campina Grande, seja reforçando a candidatura de Bolinha ao destacá-lo como vítima de uma interpretação exagerada, ou prejudicando sua imagem pública caso as acusações sejam levadas adiante. Enquanto a Justiça Eleitoral não se pronuncia, a controvérsia continua a repercutir entre eleitores e analistas políticos.

Fonte: Repórter PB

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal: Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.