25/09/2024 às 14:40
O candidato a prefeito de Uiraúna, Alexandro Coco Seco (PDT), foi libertado nesta quarta-feira (25), após ter sido preso no dia anterior por porte ilegal de arma. A detenção ocorreu quando a Polícia Militar encontrou um revólver calibre .38 com numeração raspada dentro do veículo do político, durante uma abordagem em Cajazeiras, Sertão da Paraíba.
A defesa de Alexandro, representada pelo advogado Claudenilo Pereira, afirmou que a prisão foi injusta e que o candidato não é o proprietário da arma. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, o advogado explicou que, ao contrário do que foi inicialmente divulgado, Alexandro não estava envolvido em nenhuma atitude criminosa. Segundo Pereira, o candidato estava apenas passando pelo local no momento da abordagem e acabou sendo detido injustamente.
O incidente aconteceu após uma discussão de trânsito, em que Alexandro teria sido apontado como a pessoa que sacou uma arma durante o desentendimento. Com base na denúncia, a PM foi acionada, localizou o veículo do candidato e, ao realizar uma busca, encontrou o revólver com numeração raspada. O candidato foi então encaminhado à delegacia de Cajazeiras, onde passou a noite na carceragem.
Alexandro gravou um vídeo de dentro da cela, que circulou amplamente nas redes sociais. No vídeo, ele aparece afirmando ser inocente e que estava sofrendo uma injustiça. "Estou preso aqui em Cajazeiras, mas Deus sabe que sou inocente. Isso tudo é uma armação para me prejudicar, mas não vou desistir fácil", declarou o candidato, visivelmente emocionado.
A repercussão do caso levantou questionamentos sobre o impacto do episódio na campanha eleitoral de Alexandro. A menos de uma semana das eleições, a prisão adiciona tensão ao cenário político em Uiraúna. No entanto, após sua soltura, o candidato já retomou suas atividades de campanha e segue confiante de que os eleitores compreenderão sua versão dos fatos.
A Justiça deve continuar investigando o caso, e a defesa de Alexandro prometeu tomar as medidas necessárias para provar a inocência do candidato.
Fonte: Repórter PB
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