Leilão anulado de arroz pode ter envolvido propina de quase 4 milhões de dólares, afirma jornalista

Em meio às especulações sobre o leilão de arroz negociado pelo governo Lula, o comentarista da GloboNews, Octavio Guedes, trouxe à tona denúncias de corrupção envolvendo a transação. Guedes afirmou que, embora o leilão não tenha sido concretizado, isso não elimina a possibilidade de que crimes tenham sido cometidos e defendeu uma investigação aprofundada.

"O leilão não foi concretizado, mas isso não significa que não houve crime. Então, tem que ser investigado, botar a Polícia Federal nisso", declarou Octavio Guedes, sugerindo que a Polícia Federal se envolva para esclarecer o caso.

Segundo o jornalista, o valor da propina era de US$ 15 por tonelada, em um total de 263.000 toneladas, o que resultaria em quase 4 milhões de dólares. Essa revelação aumentou a pressão sobre o governo e as autoridades responsáveis.

A polêmica levou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a anunciar a saída do secretário de Política Agrícola, Neri Geller, na terça-feira (11). A decisão foi tomada após a descoberta de que o filho de Geller era sócio da empresa que intermediava o leilão.

O leilão de arroz importado, que acabou sendo anulado, foi alvo de críticas e levantou suspeitas de corrupção. O envolvimento de familiares de altos funcionários aumentou ainda mais a desconfiança e a necessidade de uma investigação rigorosa.

O comentarista Octavio Guedes foi contundente em sua avaliação, ressaltando a importância de não ignorar as possíveis irregularidades e a necessidade de transparência e justiça no processo.

Fonte: Repórter PB