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Boi Pirata

PF e MPF deflagram operação contra falsidade ideológica e lavagem de capitais

Gado criado ilegalmente na Terra Indígena Apyterewa era vendido a frigoríficos por meio de fraude em documentação.

Da Redação Repórter PB

20/11/2024 às 17:00

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Imagem Operação contra falsidade ideológica e lavagem de capitais

Operação contra falsidade ideológica e lavagem de capitais ‧ Foto: Reprodução

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A Polícia Federal, em atuação com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou nesta terça-feira (19/11) a Operação Boi Pirata. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades paraenses de São Félix do Xingu, Tucumã, Redenção e Parauapebas. Além das casas dos investigados, também foram objeto de buscas duas fazendas utilizadas na prática dos crimes.

A investigação do MPF se baseia no Relatório Boi Pirata, que revelou uma grande quantidade de bovinos movimentados da Terra Indígena Apyterewa para fornecedores diretos dos frigoríficos. Isso indica a prática de triangulação, através de possível inserção de informações falsas em Guias de Trânsito de Animais (GTAs). A suspeita é de que foram registradas GTAs de saída da Apyterewa para fornecedores e intermediários, com finalidade declarada de engorda, e destes para os frigoríficos com a finalidade de abate, apenas para ocultar a origem ilegal dos animais movimentados.

No entanto, a movimentação real dos bovinos não corresponde à registrada nas guias, isto é, eles não transitam de fato pelas fazendas intermediárias - ou, ainda que transitem, não são efetivamente engordados nas fazendas intermediárias.

Fonte: Repórter PB

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