Novas provas apresentadas pelo Ministério Público reforçam acusações contra Médico suspeito de abusos a menores

Em um desdobramento significativo no caso que envolve denúncias de abuso sexual contra menores, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) determinou a prisão do médico Fernando Paredes Cunha Lima, de 81 anos, após a apresentação de um recurso do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A decisão judicial marca um novo capítulo na investigação que trouxe à tona graves acusações, com o objetivo de evitar a possibilidade de novos crimes e fortalecer as medidas de proteção às vítimas.

O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins detalhou o histórico dos pedidos de prisão do acusado, que, anteriormente, foram negados em primeira instância. “O magistrado de primeiro grau entendeu que não havia necessidade de prisão, aplicando medidas cautelares como a suspensão do direito de exercer a medicina e a proibição de contato com as vítimas. Contudo, diante da gravidade dos fatos, o Ministério Público recorreu ao TJPB, que agora acolheu o pedido e determinou a prisão preventiva”, explicou o promotor.

A investigação contra o médico reuniu depoimentos de diversas vítimas e testemunhas que, segundo o MPPB, reforçam a consistência das acusações. As audiências com as vítimas não apenas corroboraram os relatos iniciais colhidos em delegacia, mas também acrescentaram detalhes que, para o promotor, demonstram com clareza a prática dos crimes. “As vítimas foram enfáticas em confirmar o que haviam relatado anteriormente, e as provas se mostram inequívocas. Estamos na fase final da instrução penal, com a apresentação de alegações finais, e confiamos que a Justiça será feita com uma condenação justa diante dos diversos crimes cometidos pelo acusado”, afirmou Lins.

A fase de instrução se aproxima de seu desfecho, e o Ministério Público se mantém esperançoso de que a prisão preventiva e as provas robustas possam conduzir a uma resolução rápida e justa para o caso. A prisão, além de proteger possíveis vítimas futuras, reforça o compromisso das autoridades com a integridade do processo e a efetiva responsabilização pelos crimes.

Fonte: Repórter PB