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PSD avalia desistência e possível apoio a Hugo Motta na eleição da Câmara dos Deputados

Esse avanço na campanha de Motta reflete também um movimento estratégico do PT e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva

Da Redação Repórter PB

06/11/2024 às 09:08

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Imagem Gilberto Kassab, Presidente do PSD

Gilberto Kassab, Presidente do PSD ‧ Foto: divulgação

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O deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos-PB) está cada vez mais próximo de consolidar sua posição como favorito na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, com a adesão de quatro novos partidos a sua candidatura, ontem (5), incluindo PSB, PDT, PSDB e Cidadania. As novas alianças ampliam o apoio ao paraibano para um total de 12 legendas, que juntas representam uma maioria robusta de 373 deputados na Casa. Esse número é mais que suficiente para permitir a vitória já no primeiro turno, prevista para fevereiro de 2025, desde que Motta atinja o mínimo de 257 votos.

A candidatura de Motta, apoiada pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), continua a crescer em meio a possíveis desistências de seus adversários, o que deve fortalecer ainda mais sua posição. Entre as negociações em andamento está o PSD, cujo líder, Antonio Brito (PSD-BA), sinalizou que pode retirar sua candidatura para apoiar Motta, caso a legenda consiga manter a proporcionalidade das posições que atualmente ocupa. “Se nossa bancada decidir dialogar com Hugo Motta e o presidente Lira, vamos considerar a retirada em favor da governabilidade e da pauta do PSD”, comentou Brito após reunião com a bancada do partido.

Esse avanço na campanha de Motta reflete também um movimento estratégico do PT e do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que optaram por apoiar o deputado paraibano, apesar das expectativas de Brito e do PSD, que têm mantido fidelidade à base governista. A decisão do PT causou desconforto dentro do PSD, com Brito criticando publicamente a escolha, destacando a lealdade que sua legenda tem demonstrado ao governo Lula e ao próprio PT. “Pesou muito a decisão do governo e do PT de apoiar Motta, considerando nossa atuação de apoio constante à base governista”, afirmou Brito.

Para Motta, os novos apoios não apenas aumentam sua vantagem na disputa, mas também demonstram uma unidade inédita entre legendas de espectros variados, incluindo PT e PL, ao redor de sua candidatura. Esse alinhamento reforça as chances de uma vitória no primeiro turno e representa um marco de poder para a presidência da Câmara. Caso nenhum candidato atinja o número necessário de votos, a disputa será decidida no segundo turno, no qual vence o candidato com maioria simples.

Com o cenário se desenhando favoravelmente para Motta, ele se aproxima de ser o próximo presidente da Câmara, com uma base de apoio consolidada e disposição para ampliar o diálogo com lideranças de todas as correntes políticas na Casa.

Fonte: Repórter PB

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