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Brasília

‘Incidente com Tiu França deve ser analisado com cautela e sem politização', diz Cabo Gilberto

O deputado também alertou para as interpretações que o atentado pode suscitar no debate sobre a anistia aos participantes dos eventos de 8 de janeiro

Da Redação Repórter PB

14/11/2024 às 14:19

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Imagem Deputado Federal, Cabo Gilberto Silva

Deputado Federal, Cabo Gilberto Silva ‧ Foto: redes sociais

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Após o atentado ocorrido no último dia 13 de novembro em Brasília, quando Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França", detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) manifestou sua posição sobre o incidente. O caso, que culminou na morte de Francisco e gerou repercussão nacional, está sendo investigado como possível ato de terrorismo. No entanto, Silva destacou que o episódio exige uma análise criteriosa, especialmente em razão do histórico de saúde mental do autor, e criticou as tentativas de associá-lo ao Partido Liberal (PL).

“Foi um acontecimento lamentável, e qualquer vínculo direto com o PL não faz sentido. Francisco foi filiado em 2020, antes mesmo de nossa entrada e da do presidente Bolsonaro. Ele tinha problemas de saúde mental, algo essencial para as investigações”, declarou o parlamentar. Cabo Gilberto frisou que o PL já havia se manifestado contra qualquer tipo de extremismo e reafirmou que a conduta de Francisco não representa o partido nem seus valores.

O deputado também alertou para as interpretações que o atentado pode suscitar no debate sobre a anistia aos participantes dos eventos de 8 de janeiro, ressaltando que o ato de Francisco deve ser visto como isolado e que não deve impactar decisões sobre o tema. “Desde janeiro, temos nos posicionado firmemente contra a violência e o extremismo. O que aconteceu com Francisco foi um caso particular, e qualquer tentativa de politizar o incidente é injusta”, completou Cabo Gilberto.

A investigação conduzida pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Distrito Federal segue em curso, com indícios de que Francisco possuía um plano pré-estabelecido, dado o material explosivo encontrado em sua residência. “Precisamos aguardar para entender melhor a motivação por trás do ato, mas não podemos permitir que distorções sobre esse caso prejudiquem o debate público ou a imagem do nosso partido”, concluiu Silva.

Fonte: Repórter PB

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