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Condenadas a 40 anos de prisão por morte brutal de bebê em São José de Piranhas

Fernanda, mãe da criança, e Lilian, sua então companheira, eram as principais suspeitas desde o início das investigações

Da Redação Repórter PB

19/10/2024 às 09:11

Imagem Suspeitas de matar bebê foram condenadas pela justiça

Suspeitas de matar bebê foram condenadas pela justiça ‧ Foto: divulgação

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Após um julgamento que durou 12 horas, Fernanda Miguel da Silva e Lilian Alves Romão foram condenadas a 40 anos de prisão cada uma pelo assassinato de um bebê de apenas seis meses, ocorrido em novembro de 2023 no município de São José de Piranhas, Sertão da Paraíba. O júri popular, realizado nesta sexta-feira (18), considerou as duas culpadas por homicídio qualificado, resultado de uma série de provas que apontaram para o envolvimento direto delas no crime.

Fernanda, mãe da criança, e Lilian, sua então companheira, eram as principais suspeitas desde o início das investigações. No dia do crime, ambas levaram o bebê, Maria Liliane Miguel da Silva, para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) local, afirmando que a criança passava mal. No entanto, ao chegar à unidade, os médicos constataram que o bebê já estava morto e apresentava hematomas visíveis, além de cicatrizes no corpo.

Os profissionais da UBS, ao examinarem a criança, identificaram sinais de violência física, como hematomas na cabeça, escoriações na região oral e cicatrizes na área dos glúteos e dorso. As marcas levantaram suspeitas imediatas de maus-tratos, o que levou a equipe médica a acionar a Polícia Militar. Um laudo posterior, emitido pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), confirmou que a causa da morte foi traumatismo craniano, sugerindo que o bebê teria sido espancado.

Fernanda e Lilian foram presas em flagrante logo após o ocorrido. Durante o depoimento à Polícia Civil, Fernanda preferiu não se pronunciar, enquanto Lilian confessou o crime, mas se recusou a explicar o motivo que as teria levado a cometer tal ato. O Ministério Público reforçou que havia provas suficientes para a condenação, enquanto a defesa das acusadas sustentava a alegação de inocência.

No julgamento, o júri popular entendeu que as provas e os depoimentos eram claros quanto à responsabilidade de ambas na morte brutal da criança. A condenação por homicídio qualificado foi decretada com base na crueldade do ato e na vulnerabilidade da vítima.

O caso chocou a comunidade de São José de Piranhas e gerou grande comoção pública. Familiares e amigos de Valdenilson Dantas, pai do bebê, também acompanharam o julgamento, pedindo por justiça.

A sentença de 40 anos para cada uma das condenadas reflete a gravidade do crime e traz um desfecho para um dos casos mais violentos registrados na região nos últimos anos.

Fonte: Repórter PB

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