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Revolta popular: corpo de acusada de decapitar filho na PB é incendiado em cemitério de Itambé PB

No dia 20 de setembro, Maria Rosália foi presa em flagrante após cometer um dos crimes mais violentos registrados em João Pessoa

Da Redação Repórter PB

19/10/2024 às 17:20

Imagem Mãe e Filho

Mãe e Filho ‧ Foto: redes sociais

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Na madrugada deste sábado (19), o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi desenterrado e incendiado no cemitério municipal de Itambé, em Pernambuco. A mulher havia ganhado notoriedade após ser acusada de decapitar seu próprio filho, Miguel, de seis anos, em um crime que chocou João Pessoa e toda a região. A profanação de seu túmulo trouxe à tona novamente a brutalidade do caso e a revolta popular que ele gerou.

Conforme informações preliminares chegadas ao Portal REPORTERPB, indivíduos não identificados invadiram o cemitério e, em um ato de vingança ou desrespeito, violaram a cova de Maria Rosália, ateando fogo ao corpo. A polícia investiga o caso, que se soma à trágica trajetória que teve início com o assassinato do pequeno Miguel em setembro deste ano.

O crime que abalou a Paraíba

No dia 20 de setembro, Maria Rosália foi presa em flagrante após cometer um dos crimes mais violentos registrados em João Pessoa. No bairro de Mangabeira, a mãe tirou a vida de seu próprio filho, decapitando-o dentro de casa. Alertada por gritos, a Polícia Militar chegou ao local e se deparou com uma cena aterrorizante: Maria Rosália segurava a cabeça da criança. Ao perceber a chegada das autoridades, a mulher tentou se suicidar com uma tesoura, mas foi contida pelos policiais, que a prenderam.

A história rapidamente se espalhou, causando comoção e indignação em toda a Paraíba. O velório do menino ocorreu no Cemitério Campos Santos, em Pedras de Fogo, e o caso gerou discussões sobre saúde mental, violência doméstica e o papel do Estado em prevenir tragédias familiares como essa.

A morte e a profanação

Após o crime, Maria Rosália foi levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde permaneceu internada por quase um mês, devido aos ferimentos autoinfligidos. Ela faleceu no dia 17 de outubro, ainda sob cuidados médicos e sob custódia policial.

A violação de seu túmulo neste sábado reacendeu a polêmica em torno do crime e gerou novo debate sobre os limites da justiça popular e a complexidade das emoções envolvidas em casos de extrema violência. A comunidade local, já profundamente abalada pelo assassinato, agora se depara com um novo episódio de brutalidade, desta vez contra o corpo da mulher, que já havia sido julgada pela sociedade.

O caso da profanação segue sob investigação, enquanto as autoridades tentam entender as motivações dos responsáveis. Embora o crime cometido por Maria Rosália tenha gerado ódio e revolta, a violação de seu descanso final levanta questões sobre os limites da justiça e da vingança.

Fonte: Repórter PB

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