Prefeito de Marizópolis e equipe são alvos de investigação por abuso de poder político e econômico nas eleições

No dia 2 de outubro de 2024, foi protocolada uma representação de Investigação Eleitoral Judicial por Inelegibilidade - Abuso do Poder Econômico ou Político contra o atual prefeito de Marizópolis, Lucas Gonçalves Braga, sua esposa e secretária de Ação Social, Leia Gomes de Brito Braga, e o chefe de gabinete, Jardel Pereira de Sousa Sá. A ação foi apresentada pela presidenta do partido Republicanos no município, Natália da Silva Beserra, e tramita na 35ª Zona Eleitoral de Sousa.

A denúncia aponta que o atual prefeito e sua equipe teriam promovido a distribuição indevida de recursos públicos, visando favorecer a candidatura à reeleição de Lucas Braga e do candidato a vice-prefeito, José Jeferson Vieira. De acordo com o Republicanos, a prática se configura como abuso de poder econômico e político, utilizando-se de programas assistenciais para influenciar o voto dos eleitores.

O principal ponto da acusação é o aumento expressivo no número de ajudas financeiras concedidas a moradores de Marizópolis, em comparação ao ano anterior. Segundo o relatório anexado ao processo, no mês de agosto de 2023 foram distribuídos R$ 600 em benefícios para três pessoas. Já em agosto de 2024, esse valor saltou para R$ 24.950, distribuído para 84 beneficiários. A ação sustenta que essa diferença significativa, sem justificativa plausível, demonstra um claro intuito de compra de votos.

Além do aumento no número de beneficiados, a denúncia também ressalta a variação nos valores concedidos, que subiram de R$ 200 para até R$ 500 por pessoa em 2024. O Republicanos argumenta que esse comportamento reforça o uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais, colocando em risco a lisura do processo democrático.

A investigação segue sob análise da Justiça Eleitoral, e o prefeito Lucas Braga, assim como os demais citados, terá a oportunidade de apresentar sua defesa. Caso sejam comprovadas as irregularidades, eles poderão enfrentar sanções que incluem a inelegibilidade e até a anulação das candidaturas.

Até o fechamento desta materia, o Gestor Municipais, e as demais pessoas envolvidas não tinham sido encontradas para falarem sobre o assunto que se encontra protocolocado na 35a ZE. Ação foi assinada pelo Advogado, Dr. Filipe Morais. 

Fonte: Repórter PB